Rátis receberá 60 mil pelo processo de intervenção no Bahia
O advogado Carlos Rátis, interventor do Esporte Clube Bahia, receberá R$ 60 mil pelo processo de intervenção no clube.
O valor será bancado na íntegra pelo Esporte Clube Bahia. O montante foi fixado pela Justiça a partir dos honorários calculados do advogado.
Além disso, Rátis também poderá comprovar demais custos extras por meio de notas fiscais.
Tire outras dúvidas sobre o papel de Carlos Rátis na intervenção no Bahia:
Qual a função do interventor?
Carlos Rátis assume o clube com duas funções específicas: convocar novas eleições para o conselho deliberativo e realizar novo pleito presidencial.
Qual o prazo mínimo e máximo para o interventor cumprir seu papel?
Não existe um prazo preestabelecido. O interventor fica no cargo até cumprir as demandas designadas pela justiça.
O interventor pode contratar ou demitir algum jogador ou técnico do clube?
O interventor está habilitado a realizar qualquer função administrativa no Bahia, desde pagamento de salário até demissão de um eventual treinador, além de assinatura de contratos de patrocínio.
Os jogadores podem se negar a entrar em campo por conta da intervenção?
Não. Caso façam isso, serão demitidos por justa causa e terão de ressarcir o Bahia pelos danos causados. Os jogadores são funcionários do Bahia e não do presidente em exercício.
O interventor é remunerado? O dinheiro é pago pelo clube?
Carlos Rátis receberá R$ 60 mil e poderá comprovar demais custos extras por meio de notas fiscais. O valor será bancado pelo Bahia.
O interventor pode concorrer à presidência do Bahia após a conclusão do processo?
Não. Ele não é sócio do clube e, portanto, não teria condições dentro do estatuto tricolor.
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Fonte: André Uzêda – A TARDE
Foto: Margarida Neide / AG. A TARDE