Para secretário, atraso na negociação dos transcons favoreceu o Bahia
A desapropriação da sede de praia do Esporte Clube Bahia, localizada no bairro da Boca do Rio, começou oficialmente em outubro de 2010. Porém, só cinco anos depois a negociação envolvendo clube e a Prefeitura de Salvador chegou ao final, e muito comemorada pelo tricolor.
Membro do conselho deliberativo do clube e secretário de educação, Guilherme Bellintani conversou com o Bahia Notícias neste domingo (28), dia da assembleia geral de sócios do clube, na Arena Fonte Nova, e comemorou o desfecho do acordo entre clube e prefeitura.
Ele, inclusive, revelou que a demora na negociação favoreceu ao Esporte Clube Bahia que, antes, tinha a sede praia avaliada em apenas R$ 12 milhões. "Foi um avanço muito importante. A gente, quando pegou para avaliar esta questão, observamos que o valor estava em torno de R$ 12 milhões, mas com a correção subia para 20 milhões. Porém, com a demora que aconteceu, e a revisão de imóveis feita pela prefeitura, isso favoreceu demais ao Bahia. O terreno quase dobrou valor e fechamos o acordo em quase 40 milhões. Com o valor antigo, por exemplo, não sobraria nada para o clube de lucro devido aos débitos existentes", explicou.
Enquanto tricolor e conselheiro, o secretário acredita que com esta negociação, o qual deixará o Bahia sob posse cerca de 11 milhões de transcons, a diretoria do clube deveria investir, sim, na aquisição definitiva do Fazendão ou em investir diretamente na estrutura do novo CT, em Dias D'Ávilla. "Eu tenho defendido, mas apenas com opiniões, que este valor seja aplicado em questões envolvendo o patrimônio do clube, seja no Fazendão ou na Cidade Tricolor. Mas a diretoria está equilibrada, sabe o que fazer e acredito na utilização deste recurso com coerênia", ponderou.
Nota Luis Peres @BahiaClub: Estamos diante do maior trabalho de Contabilidade criativa e Engenharia Econômica alternativa da história.
