Postado por - Newton Duarte

Guto Ferreira dá prazo ao Bahia até sexta e ressalta cabeça na Chape, por ora

Em coletiva, Guto Ferreira se mostra resistente a perguntas sobre proposta do Tricolor de Aço e diz que sua preocupação atual é apenas o clube alviverde

Segue indefinida a situação do técnico Guto Ferreira na Chapecoense. A decisão deve sair até esta sexta-feira, segundo o comandante alviverde. Esse foi o prazo dado por ele para o Bahia se posicionar quanto à contraproposta apresentada. O Tricolor de Aço ofereceu no início da semana um contrato de um ano e meio para tirar o profissional do Verdão do Oeste.

Com poucas palavras. Assim foi a coletiva de Guto depois do 0 a 0 contra o Atlético-PR, na tarde desta quinta-feira. Na primeira pergunta, sobre a possível ida ao time baiano, o técnico foi seco.

- Até agora fui anunciado em algum lugar? Vida que segue. Tem jogo domingo (contra o Sport, no Recife).

Os questionamentos sobre o interesse do Bahia continuaram, mas Guto despistou e disse que o foco é somente no próximo compromisso, no fim de semana.

- Vocês estão fazendo o trabalho de vocês, e eu o meu. Já me posicionei. Nesse momento esse fica ou vai não tem nada para falar. O que eu tenho é que pensar no jogo contra o Sport. Esse é um assunto pessoal meu - acrescentou Guto.

Depois de analisar o confronto com o Atlético-PR e lamentar o adiamento da partida por causa da forte neblina em Chapecó na quarta-feira, o treinador explicou sua situação com o Bahia. Segundo ele, o prazo para uma resposta da diretoria do Tricolor é curto.

- Existe prazo determinado a eles. Que eu dei, até amanhã.

Confira os demais trechos da coletiva:

O QUE HÁ DE CONCRETO?
O que vocês já sabem, já anunciaram. Para me tirar daqui, só uma proposta que não tenha como recusar no aspecto financeiro. Só. Sou feliz aqui. Tenho um grupo que agrega, o carinho da torcida. Profissionalmente, vai surgindo situações. Uma troca seria uma situação financeira muito interessante.

CABEÇA NA CHAPE
Tem que estar cuidando disso. Estou com a cabeça dentro da Chapecoense. Não estou preocupado (com a negociação). Estou preocupado com quem me paga o salário nesse momento. À medida que haja um acordo, vou me preocupar com outra coisa. Agora só me preocupo com a Chapecoense.

A PARTIDA
Foi um jogo de dois tempos. Dificílimo. Talvez tenha sido um dos intervalos mais longos. Já tive assistindo jogos com nevoeiro, mas não a ponto de parar o jogo. Foi uma partida muito difícil, que precisou ser retomada. E ainda tivemos a bola do jogo, que o Weverton foi muito bem. Um ponto não era necessariamente o que a gente queria. A gente queria três. Mais ainda sim, dentro do que a gente busca. E na Série A tem que trabalhar sempre para se superar. E tomara que a gente consiga manter essa campanha até o final.

EMPATES EM CASA
A única equipe teoricamente que a gente poderia falar que poderia ter sido um tipo de perda, pela expressão, de estar subindo, foi o Santa Cruz. Mas que vivia uma fase espetacular. Tudo isso que nós estamos administrando, da maneira como estamos enfrentando. Hoje jogou a quarta opção para a lateral esquerda. Num espaço de 10 dias. Sendo que dessas, três machucaram: Dener, Lucas Mineiro e Sérgio Manoel. Esse é o futebol, de Série A, de contato o tempo todo.

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Fonte: Ge.com