Kleina reclama de punição ao Bahia, de dois jogos sem torcida, e lembra clássico mineiro
Gilson Kleina lembrou que Atlético Mineiro e Cruzeiro perderam apenas um mando
O técnico Gilson Kleina não compactuou com a punição que o Bahia recebeu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após brigas entre torcidas organizadas na partida diante do Figueirense. A punição é de dois jogos sem torcida.
Para Kleina, o clube fez tudo o que lhe cabia para prevenir a violência em Feira de Santana, onde a partida ocorreu: "Não posso compactuar com violência, mas também não posso compactuar com essa perda de mando. Eu estava lá e vi que o Bahia fez tudo o que podia ser feito. A PM prendeu os envolvidos, o pessoal foi identificado. Não tem como monitorar em todo momento. É uma grande perda", disse.
O treinador ainda ressalta a importância dos jogos na Fonte Nova para o elenco do Bahia: "Agora, numa reta final, sabendo que o Bahia é forte em casa, é um prejuízo grande" Kleina discorda da punição: "Teve jogos aí com foguete e briga como lá do Atlético-MG e Cruzeiro, mas cada um perdeu um mando. A gente respeita, mas não concorda. Para nós é muita perda e precisamos ver. Espero que possamos recorrer e reverter", finalizou o treinador.
Se não conseguir o efeito suspensivo, o Tricolor jogará contra a Chapecoense sem torcida, pela 28ª rodada, e diante do Atlético-MG, na 30ª. Entre os dois jogos, o clube baiano viaja até São Paulo, onde enfrenta Santos e São Paulo.
