Após entrevista, Avancini é contestado por Grupo de poder no Conselho
O Grupo de poder Nova Ordem Tricolor se manifestou através do facebook, demonstrando insatisfação com a entrevista do Diretor de Mercado Jorge Avancini, concedida ao Jornal A Tarde, quando se sentiram responsabilizados, em parte, pelos atrasos na apresentação e aprovação do “novo” Plano de Sócios
Confira a Nota na íntegra:
Prezados Torcedores e Sócios do Esporte Clube Bahia,
Na última terça feira, dia 08 de dezembro de 2015, o diretor de mercado do E.C. Bahia, Jorge Avancini, concedeu entrevista ao jornal A Tarde.
Nesta entrevista, sobre o plano de sócios, disse que “ele estava pronto na final do Baiano (em abril), e poderia ter sido lançado ali, mas travou quase cinco meses. Primeiro, por questões internas do Bahia. O plano tinha que passar pelo Conselho Deliberativo e ficou ali, sendo discutido e avaliado, por quase 2 meses e meio”.
A Nova Ordem Tricolor esclarece que tal informação é inverídica.
Cumpre esclarecer, primeiramente, que, de acordo com a diretoria executiva, para o lançamento do plano de sócios era necessária uma alteração estatutária, em específico no que toca ao sócio contribuinte, título de sócio a ser comercializado no novo plano.
As alterações foram apresentadas formalmente na reunião do conselho deliberativo realizada em 13 de maio de 2015. Nesta reunião, foi suscitada a necessidade de envio da proposta de alteração para a comissão jurídica do conselho deliberativo.
No dia 30.05.2015 foi apresentada novamente a proposta, juntamente com o parecer da comissão jurídica. A proposta de alteração estatutária foi votada artigo por artigo, e aprovada em sua totalidade pela maioria.
No dia 28.06.2015 foi realizada a assembleia geral de sócios que aprovou as mudanças estatutárias propostas pela diretoria executiva
O plano de sócios foi oficialmente apresentado ao conselho em 10.07.2015, sendo este aprovado pelo conselho deliberativo. Os conselheiros da Nova Ordem Tricolor aprovaram o plano, mesmo tendo diversas críticas à ele, por entender que o plano não poderia mais ter seu lançamento postergado, pensando em não prejudicar a gestão do E.C. Bahia. Essa foi a opinião de diversos conselheiros, que aprovaram o plano, pelo mesmo motivo, mesmo tendo o considerado, no mínimo, tímido.
A diretoria executiva pediu voto de confiança dos conselheiros, baseado no know-how de Avancini e na experiência positiva que este profissional teve no Internacional – RS. Foi dito que o plano estaria em permanente construção, evoluindo com o tempo. Por este motivo, os conselheiros, mesmo os que tinham críticas ao plano, o aprovaram.
O plano foi lançado somente 22.09.2015, mais de 2 meses após a aprovação deste pelo Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia.
Fica a pergunta: Qual a responsabilidade do conselho deliberativo sobre o atraso do plano, se mesmo após a sua aprovação, este demorou mais de 2 meses para ser lançado?
Ao que parece, é mais fácil jogar a responsabilidade de falhas, atrasos e insucessos no conselho deliberativo. O conselho este que já teve seus membros chamados de inimigos do Bahia e mesmo assim aprovou um plano de sócios fraco, elitista, e, sem criatividade, apenas para dar um voto de confiança à diretoria executiva e não atrapalhar o andamento da gestão do tricolor de aço. Pena que a recíproca não tem sido verdadeira.
Avancini, que chegou com status de estrela, até agora não mostrou a que veio. O plano de sócios não explodiu, muito porque tem sua formula atrelada ao sucesso em campo, que também não ocorreu. O plano de sócios, do festejado Jorge Avancini, aparenta ser mais um plano de ingressos, um produto a ser vendido ao torcedor do Bahia, que propriamente a tão clamada reestruturação do nosso quadro social.
A relação com a Arena não parece ter melhorado também. As filas permanecem; as dificuldades para se comprar ingressos on-line permanecem, e, como se não bastasse, até o conselho deliberativo teve sua reunião invadida, após o insucesso na série B, por falha na segurança da Arena. Oxalá o presidente Marcelo Sant'ana não estava presente.
O Bahia amargará mais um ano na série B. O momento, requer união entre os entes do clube. Contudo, mais uma vez, a diretoria executiva, através de seu diretor de mercado, parece não estar interessada em se relacionar de forma harmônica com o conselho deliberativo. Trata o conselho como órgão alienígena ao clube, talvez como inimigo.
Esperamos que essa postura mude. O conselho deliberativo é parte do Bahia, e merece ser tratado com respeito. Só assim, poderemos de fato, trabalhar juntos por um Bahia melhor.
O conselho confiou no trabalho de Avancini. Em troca, foi responsabilizado por falhas que não são suas.
Avancini, como diretor de mercado, parece ter tido sucesso vendendo apenas um produto: o próprio.
NOVA ORDEM TRICOLOR
Nota Luis Peres @BahiaClub:Parece que "se zangaram" com Avancini, que Assim como TODA a Diretoria do Bahia, não perde a chance de terceirizar inapetências. Portanto, é preciso grifar alguns pontos:
1 – “O momento, requer união entre os entes do clube”
2 – “...seu diretor de mercado, parece não estar interessada em se relacionar de forma harmônica com o conselho deliberativo.”
3 – “Trata o conselho como órgão alienígena ao clube, talvez como inimigo”
4 – “Esperamos que essa postura mude”
5 – “Só assim, poderemos de fato, trabalhar juntos por um Bahia melhor”
Precisa comentar? Não, né? De que "Bahia" estão falando?
Mas, digo que se tivesse feito parte, mesmo indiretamente, desta peça vergonhosa que é este chamado Plano de Sócios, preferiria que esquecessem e não falassem mais nele.
Um plano que foi de encontro ao prometido quando da intervenção e só serviu para atender aos interesses do Consórcio, desconsiderando TODOS os índices econômicos e a atual conjuntura Nacional.
Deveriam fazer um mea culpa e reconhecer que aprovaram uma aberração lesiva à Torcida do Bahia e se colocaram de joelhos perante á Arena Fonte Nova. Alias, TODO O CONSELHO deveria fazer isso.
Se tivessem ficados calados, teriam prestado um serviço melhor ao clube.
Comentar sobre a ORDEM que receberam do Vice-Presidente de não falar mais sobre a peça de propaganda: “A vez do futebol”, e focar na manutenção do mandato de 3 anos, não tocaram no assunto.
O cúmulo da subserviência e de apego ao poder a qualquer custo. Já estão perdendo a "mão"
PENSEM NISSO!
