Postado por - Newton Duarte

Emanuel não tem pressa para ser titular

Sereno, Emanuel vai se adaptando e não tem pressa para ser titular

“Estou tranquilo porque agora o treinador me colocou em campo, contente por somar minutos e melhorando a cada treinamento”, disse ele

A fisionomia de Emanuel é serena. Ao contrário do irmão Maxi, mais brincalhão, o meia prima pela tranquilidade tanto nas palavras como no jeito.

O argentino chegou ao Bahia no dia 13 de janeiro, levou quase um mês para ser regularizado e mais um para vestir a camisa tricolor pela primeira vez, apesar de ter bom desempenho nos treinos.

Emanuel jogou pouco, diz estar se adaptando ao futebol brasileiro, mas já criou expectativa na torcida

A estreia aconteceu há uma semana, na vitória por 2x1 sobre o Galícia, quando jogou poucos minutos - o suficiente para ser aplaudido a cada toque na bola. Domingo passado, contra a Jacuipense, finalmente um pouco mais de tempo. Emanuel entrou ainda no 1º tempo.

“Estou tranquilo porque agora o treinador me colocou em campo, contente por somar minutos e melhorando a cada treinamento”, afirmou o meia, de chinelos na entrevista coletiva no Fazendão.

Emanuel não se sente pressionado a provar que não foi um mero ‘contrapeso’ na negociação que trouxe Maxi. “As pessoas não me conheciam, ainda estou tratando de jogar e dar o que posso dar. E a torcida está vendo. Tenho minha forma de jogar que é diferente do meu irmão”, opina o meia, que garante gostar de jogar próximo ao gol, sem preferência de setor, seja centralizado, pela esquerda ou direita.

Futuro

A demora de estrear, segundo o próprio argentino, se deveu a dois fatores: o físico muito abaixo que o dos companheiros de grupo e a adaptação ao futebol brasileiro. “Precisava de mais treinamentos. Agora estou melhor. É a primeira vez que estou jogando aqui. Acho que futebol paraguaio é mais físico, se corre mais. Acho que aqui se joga mais com a bola no chão. Gosto de jogar assim”, explica o meia, que passou os últimos três anos no Independiente e, depois, no Olímpia, ambos do Paraguai.

Curiosamente, nos dois jogos em que atuou, o irmão ficou de fora. A vontade de atuar ao lado de Maxi, algo que nunca aconteceu, existe, mas Emanuel é paciente com o futuro. “Maxi não pode jogar esses jogos, mas temos todo o ano para jogar juntos”.

A chance pode aparecer domingo, às 16h, contra o Vitória da Conquista, no Lomanto Júnior. É possível que Marquinhos Santos poupe alguns titulares, já que o time tem jogo pela Copa do Brasil na quarta contra o Villa Nova, em Minas, e o Ba-Vi no domingo, dia 23.

Até lá, nada de ansiedade. Nos momentos em que não está treinando, ele curte Salvador. “Estou muito feliz com a cidade, é muito bonita. Estou morando com minha mulher e gostamos do clima, do calor e da praia”, diz o argentino, já se sentindo em casa.


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Fonte: Ivan Dias Marques – Correio

Foto: Robson Mendes