Dos prováveis reforços, apenas o meia Zé Rafael desceu para o campo e treinou com o elenco. Vice-presidente Pedro Henriques reforça que clube ainda busca goleiro e atacante
A maioria dos reforços que estão acertados com o Bahia já estão no Fazendão. Quem garante é o vice-presidente do clube, Pedro Henriques, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, logo depois de apresentar o colombiano Pablo Armero. Como eles ainda não assinaram contrato, porém, o dirigente evitou falar os nomes dos jogadores.
Devemos anunciar seis jogadores. Pela nossa conduta, a gente evita falar os nomes dos atletas, porque tem trâmites burocráticos, resultados de exames. A gente evita falar. Mas a maioria dos nomes já estão muito especulados. Só controlar a ansiedade. A gente não vai anunciar, mas vocês saberão, porque muitos vão descer [para o campo]
Na prática, não foi exatamente assim. Dos jogadores que ainda não foram anunciados, apenas o meia Zé Rafael desceu para o campo e treinou com o restante do elenco. Entre os outros especulados, estão os laterais Matheus Reis e Wellington Silva, além dos atacantes Diego Rosa e Gustavo.
Zé Rafael entra no campo de treinamento do Fazendão (Foto: Rafael Santana)Uma posição que o Bahia ainda busca no mercado é a de goleiro. Os dirigentes tricolores mostram confiança em Jean, porém acreditam que a equipe precisa de mais um nome que passe segurança para o técnico Guto Ferreira.
Sobre goleiros, o que a gente quer é um goleiro que nos passe segurança que pode defender o Bahia. Pode ser jovem, mas pode ser mais velho também. Nós vamos avaliar a qualidade, comunicação em campo, liderança. Confiamos no trabalho do Jean, que defendeu a Seleção, campeão olímpico, foi um dos suplentes. Ele vai poder mostrar, como mostrou na Série B, que pode passar confiança
A outra carência do elenco é um atacante de beirada, que o clube ainda não conseguiu encontrar. Segundo Pedro Henriques, há dinheiro em caixa para fazer um bom investimento.
Posição prioritária, difícil, que tivemos uma carência. Esquema do ano passado era o 4-2-3-1, o Guto utilizava dois jogadores abertos pelos lados. Edigar foi o homem mais constante dessa posição. Queremos trazer um atleta de qualidade para essa posição. Nós reservamos um valor que consideramos necessário para trazer um jogador de qualidade. Agora, toda contratação envolve risco. Queremos dar um tiro certeiro, mas existe o risco. Tivemos o exemplo do ano passado, do Thiago Ribeiro, mas infelizmente não aconteceu. Foi uma contratação errada? Segundo os dados que a gente tinha, não. Mas a verdade é do campo. O campo mostrou que foi uma contratação errada
Fonte: Globo Esporte
