Postado por - Heitor Montes

Renato Cajá fala sobre disputa com Régis e exalta condicionamento físico do Bahia

Na reta final da Série B, Bahia vence três últimos jogos com gol nos momentos finais. Neste sábado, time precisa de um empate contra o Dragão para conquistar o acesso

As últimas três partidas do Bahia foram decididas nos últimos minutos. Contra o Sampaio Corrêa, gol de Hernane aos 47 do segundo tempo, decretando o triunfo tricolor. Uma semana depois, Edigar Junio, aos 49, garantiu o empate diante do Luverdense. No último final de semana, foi a vez de Renato Cajá, aos 42, tirar a equipe do sufoco e sacramentar a vitória diante do Bragantino.

Os gols no fim das partidas, entre outras coisas, mostram que a parte física do Bahia está em dia, afinal a Série B chega em sua derradeira rodada neste final de semana. O Bahia enfrenta o Atlético-GO neste sábado, às 16h30 (horário de Salvador), no estádio Olímpico, em Goiânia.

O meia Renato Cajá, em entrevista concedida na tarde desta terça-feira, atribuiu a melhora do condicionamento físico tricolor à chegada do técnico Guto Ferreira.

Acredito que o time teve algumas deficiências. Guto recuperou isso desde que chegou, tivemos essa arrancada. Time pôde ficar num patamar necessário. A gente foi superior a muitos outros times na parte física. A gente vê os jogos do time que diziam que era o campeão, você vê a dificuldade do Vasco, que está abaixo da gente. A gente está bem fisicamente

O próprio Cajá acaba se incluindo nessa lista. Ele confessa que teve dificuldade de encontrar a melhor forma logo que chegou ao Bahia, mas, ao seu estilo, deu a sua contribuição.

Nunca fui um cara marcador e de jogar na intensidade o tempo todo. Tento fazer o que posso na minha parte. A dificuldade que tive foi ficar muito tempo parado, praticamente cinco meses sem jogar. Até entrar no meu ritmo foi difícil. Pude ajudar da minha forma

Renato Cajá também falou sobre a disputa de posição com Régis. Titular durante quase toda a Série B, ele acabou perdendo posição para o companheiro depois da partida contra o Sampaio Corrêa, quando foi substituído no intervalo e foi vaiado. Cajá revela que encarou a perda da titularidade com naturalidade e elogiou Régis.

Régis vinha jogando bem. Isso é normal. Não só eu, mas outros perderam a posição. Aceitei normalmente. Não teve problema nenhum. Eu mesmo falei numa preleção sobre isso. Estou aqui para ajudar. Não sou detentor da camisa 10. Ele buscou o espaço, está tendo a chance. No último jogo, não tem mais que eu fazer. Vamos ver o que vai acontecer na temporada que vem. Quem entrar vai pensar no grupo. Conversei com Régis, não tem vaidade nenhuma. Busco fazer o meu melhor para que o Guto veja e me coloque no melhor momento. Não tem que brigar com ninguém.

O Bahia vive a expectativa de conquistar o acesso na última rodada da Série B. Para isso, precisa apenas de um empate contra o Dragão. Caso seja derrotado, a equipe precisa torcer por um tropeço de Vasco ou Náutico.

Fonte: Globo Esporte