Multidisciplinar

Trabalho em conjunto resulta em poucas lesões na temporada

Um dos motivos que colaboram para o bom momento vivido pelo Bahia é o baixo número de lesões musculares.

Desde o inicio da pré temporada, no dia 05 de janeiro, o Esquadrão vem desenvolvendo um trabalho multidisciplinar de prevenção de lesões, que envolve comissão técnica, preparação física, departamento médico, fisioterapia, fisiologia e nutrição.

Em dois meses de trabalho, foram 12 jogos disputados (contabilizando os amistosos) e apenas a lesão de Chicão, que é considerada “leve”, só com um edema muscular, comum em início de temporada.

A metodologia aplicada neste trabalho é interligada entre os departamentos. O elenco vem seguindo a risca todas as orientações dos profissionais, o que resulta em poucas lesões musculares e mais opções para o técnico Sérgio Soares armar a equipe.

O trabalho possui várias etapas, desde musculação antes de todos os treinos, passando pelo CORE da fisioterapia, a alimentação controlada, a suplementação e hidratação com a nutrição, a crioterapia após treinos e jogos, o respeito ao período de recuperação de cada jogador e a transição de retorno de lesões.

O uso da tecnologia também é um aliado importante. Em todos os jogos, os atletas usam um “GPS” no calção. Após a partida, a fisiologia recolhe os equipamentos e no dia seguinte apresenta um relatório individualizado de cada jogador, demonstrando distância percorrida, velocidade média, quantidade de tiros de corrida, mapa de calor no campo de jogo, entre outras informações.

Após 48 horas do jogo, a fisiologia também afere a quantidade de enzimas CK, que indica o desgaste físico que o atleta sofreu na partida. Se este índice mostrar-se elevado, a programação de treinos é dosada de outra forma, evitando lesões.

Nos treinamentos, o elenco usa um novo equipamento, adquirido recentemente pela diretoria tricolor. O monitor de frequência cardíaca envia informações, em tempo real, para um tablet, demonstrando distância percorrida, batimentos cardíacos, velocidade média, quantidade de tiros de corrida, mapa de calor no campo, entre outros dados. O fisiologista pode acompanhar o desempenho físico de todos os atletas e caso identifique alguma queda de rendimento ou alteração, ele informa a comissão técnica, que pode retirar o jogador da atividade ou mudar o tipo de treino.

Parabéns para todos os nossos profissionais envolvidos e que este índice de poucas lesões continue até o fim da temporada.

Confira uma matéria especial sobre este trabalho:

Notas Luis Peres @BahiaClub: Há muitos anos o Bahia não tinha um ínicio de temporada tão profícuo no que concerne à condição física de seus atletas. Especialmente, pela ausência de contusões musculares.