Tricolor utiliza uniforme da Penalty, apresentado no início da temporada, até o fim da Olimpíada. Segundo Jorge Avancini, novas camisas do clube estão em produção

O Bahia anunciou nesta semana o fim do contrato com a Penalty e o início da parceria com a Umbro para fornecimento de material esportivo. No entanto, o torcedor ainda precisará esperar para conferir as novas camisas. Nesta quinta-feira, o diretor de mercado tricolor, Jorge Avancini, concedeu coletiva ao Programa do Esquadrão, programa de rádio veiculado no site oficial do clube, e afirmou que a estreia do novo padrão ocorrerá apenas no segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro, após a disputa da Olimpíada. Enquanto isso, o time seguirá com os uniformes utilizados desde o início da temporada.

- Vamos estrear após a Olimpíada, no segundo turno do Brasileiro. Não temos data definida ainda. A Ideia é ter todo o mercado abastecido para a estreia. A Umbro tem presença em pontos de vendas importantes. Vai levar a marca do Bahia aos mais distantes municípios do Brasil. É uma parceria que agrega não só na questão financeira, mas também em questões operacionais, de qualidade e de vanguarda. Na região Norte-Nordeste, o Bahia é o único clube que a Umbro apostou. Isso pode nos ajudar pela força que o Bahia tem como vendedor de camisas – disse Avancini ao Programa do Esquadrão.
O diretor de mercado do clube baiano afirmou que os novos uniformes estão em fase de produção. O clube seguirá com a prática de ter três padrões. O contrato entre o Bahia e a Umbro é válido até o fim de 2018, com possibilidade de renovação automática em caso de concordância entre as duas partes.

- Os uniformes estão aprovados, em fase de produção. Quem define o uniforme é o Bahia. Claro que a Umbro traz sugestões, tendências, material que está se usando. O material é parte integrante do jogo. Para ter performance, quase imperceptível para o jogador. Há 30 anos não se tinha essa preocupação. O Bahia vai continuar com a política de três uniformes – declarou.
Avancini também falou sobre a inauguração de uma loja do Bahia na Arena Fonte Nova. Segundo o dirigente, o ponto comercial deve ser implantado no estádio até o primeiro semestre de 2017.

- Vai ter, não posso afirmar que vai ser esse ano, mas a meta é inaugurar no natal. Já escolhemos a posição em que a loja vai ficar. O que atrapalha um pouco é que a Arena vai receber jogos da Olimpíada. A partir de 24 de julho o estádio está bloqueado. Só poderemos começar a mexer nisso ao término da Olimpíada. O projeto tem que ser aprovado em outras instancias, a Fonte Nova é pública, não pode fazer a obra sem envolver essa parte. Estamos na busca de parceiro para tocar a loja. Com certeza até março estamos com a loja operando conforme imaginamos. Hoje existem muitas lojas que trabalham 100% com material do Bahia, não são lojas oficiais, temos seis marcas que exploram as propriedades do clube. No dia 7, quarta-feira, teremos um encontro de lojistas que vamos apresentar uma proposta de regularização dessas lojas. Buscar nisso uma padronização – revelou.

PIRATARIA
- Assinamos com a Meireles advogados. É o maior escritório de combate a pirataria. Vai fazer combate forte de quem usa a marca do Bahia e acaba lesando o clube por não trazer recursos. A Meireles começa a atuar, estará aqui no dia 7. Vamos reunir os lojistas, a Meireles vai falar sobre pirataria. Aos poucos vamos nos organizando e gerando novas receitas. Estimo que hoje, na área de licenciamento, deixamos de faturar R$ 1 milhão em royalties por ano.

PATROCÍNIOS
- Tenho a Canaã renovada, Tim renovada até janeiro de 2017. MRV termina o contrato em dezembro, Unimed também. Estamos em tratativas. A princípio, a gente entende que não teria espaço de buscar novos patrocinadores em função de respeitar os que estão ai.

CAIXA
- A proposta do Bahia está lá desde 18 de janeiro. Fui em Brasília duas vezes, fizeram uma proposta que o Bahia entendeu que estava aquém das expectativas. Houve uma mudança política, e como os cargos são comissionados, ocorreu muitas mudanças. Voltamos a conversar com os novos gestores que estão na Caixa. O Bahia entende que tem que ser algo no tamanho do que o Bahia representa. No cenário da Bahia e no cenário brasileiro. Depende da Caixa querer.

Fonte: Globoesporte.globo.com