Novo Bahia promete mais demissões segundo diretor

O número de demissões ocorrido no Esporte Clube Bahia logo após a nova gestão do clube ter assumido com a liderança do presidente Fernando Schmidt crescerá ainda mais. A promessa é do diretor financeiro tricolor, Reub Celestino, que revelou nesta terça-feira (1) que o clube tem muito mais funcionários do que precisa e por isto terá de promover desligamentos.

Celestino incluiu no “bolo” também jogadores que não estão sendo aproveitados pelo técnico Cristóvão Borges, apesar desta situação ser mais complicada do que simplesmente demitir funcionários mais simples. Atualmente, o Esporte Clube Bahia tem 378 funcionários incluindo atletas profissionais e das categorias de base. “É muita gente. Então teremos algumas demissões. Não muitas, mas acontecerão, e apenas de pessoas desnecessárias”, revelou.

De acordo com o dirigente, está afastada qualquer hipótese de haver perseguição a funcionários nomeados durante a gestão de Marcelo Guimarães Filho e que toda a diretoria avalia possíveis demissões apenas no critério de utilidade nos trabalhos internos do clube. Ele reconhece apenas que há a necessidade de cortes de nome e cita como exemplo o time profissional, que tem 57 atletas. “Não pode isso. O técnico utiliza um máximo 30”.

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Entre os jogadores que o clube não deseja mais em seus quadros está o atacante Souza. Reub assentiu que, como torcedor e administrador, não quer mais Souza como atleta tricolor, mas ressalta que há uma legislação que protege o atleta e obriga o clube a cumprir o contrato. Por conta disto, um possível destrato com o Caveirão e qualquer outro atleta subaproveitado ocorra por acordo mutuo.

Além dos custos que traz ao time, as baladas do atacante também ajudam a definir seu futuro no Bahia segundo Reub. “Nós não queremos que Souza continue no time pelos custos e também por determinadas atitudes. Mas existe legislação que segura o jogador (no clube). Então a gente tem que buscar negociações”, analisa.

Entretanto, o diretor financeiro elogiou o atleta e diz que se trata de uma pessoa “muito educada, muito cavalheiro” e “cumpridor dos deveres”. “Ele cumpre rigorosamente o que lhe é solicitado”, promete. Outro exemplo de jogador que onera a folha tricolor e não dá resposta dentro de campo é o americano Freddy Adu. Sobre ele, porém, Reub diz não ter muito o que falar. “Eu tenho ate pena do rapaz, mas não tem jeito. Ele até entrou em campo, mas não deu resposta. Mas dizem q ele é muito simpático, não é? (risos)”.


Fonte: Lucas Esteves/Bocão News

Foto: Bocão News e ECB