"Bahia reduziu a dívida do clube em R$ 30 milhões", afirma vice-presidente
Por ter assinado com o canal fechado Esporte Interativo para transmitir os seus jogos a partir de 2019, o Bahia recebeu R$ 40 milhões em luvas contratuais. Mas o torcedor se engana que esse valor foi integralmente depositado na conta do tricolor. “Tivemos que pagar 7,5% desse valor para quitar direitos trabalhistas e não podemos deixar essas dívidas aumentarem”, explicou o vice-presidente Pedro Henriques em entrevista com Antônio Tillemont no Papo com Tillé da Rádio Metrópole.
Henriques explicou que o clube reduziu o endividamento global em R$ 30 milhões. “Nós precisamos fazer essa redução, porque todo o dinheiro que o Bahia recebia, que entrava na conta, a gente tinha medo de ter uma constrição. Com essa redução temos um maior fôlego para investir no futebol”, afirmou.
O vice-presidente ainda lembrou da intervenção que aconteceu no clube, chefiada pelo advogado Carlos Rátis. “O Bahia vinha em um caminho tenebroso. Nosso maior salário mensal são dívidas do passado. Nós ainda pagamos a dívida do acordão, diversos acordo cíveis e isso é um peso muito grande. Nossa folha no ano passado não passou de R$ 1,5 milhão mensais. Se não tivéssemos tudo isso para pagar, poderíamos trazer um jogador de R$ 500 mil por mês”, enfatizou.
Com essa reformulação financeira, o vice-presidente garantiu que o clube vai trazer mais jogadores para reforçar o elenco e que vê em Thiago Ribeiro, atacante recém contratado, o perfil para trazer novos atletas. “Ele simboliza o jogador que queremos. De qualidade, que comprou a ideia do clube e que temos certeza que vai nos dar uma resposta dentro de campo”, disse.