Bahia 'se despede' da Fonte Nova com 54% de aproveitamento e sem lotar o estádio
O Bahia anunciou que após o término do contrato, dia 7 de abril, não vai mandar mais seus jogos na Arena Fonte Nova. A decisão do clube, ainda que não descarte um retorno ao estádio, trouxe à tona uma relação que durante as competições não foi tão vantajosa para o tricolor no critério técnico. Desde que o estádio foi inaugurado, em abril de 2013, o Bahia não conseguiu preencher a capacidade máxima da Fonte Nova. Fato, este, que só aconteceu na Copa do Mundo de 2014. O maior público registrado em partidas do esquadrão foi contabilizado na última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A do mesmo ano da abertura, contra o Fluminense, quando foram comercializados 40.249 bilhetes, de acordo com o boletim financeiro divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em campo, o Bahia registrou insucessos jogando no novo estádio. Em 2013, por exemplo, o esquadrão levou duas goleadas históricas para o principal rival, Vitória, por 5 a 1 e 7 a 3. Além disso, na mesma temporada, amargou a eliminação precoce na Copa do Brasil, ao vencer o Luverdense e não conseguir uma vaga na segunda fase do torneio nacional. Para piorar, apesar da qualidade do estádio e gramado, o Bahia não conseguiu tornar à arena 'sua casa', e por isso os números no Brasileirão como mandante nunca foram satisfatórios. No total, após dois anos de parceria, o Bahia entrou em campo na Arena Fonte Nova em 55 oportunidades e conquistou 90 dos 165 pontos disputados, o que representa apenas um aproveitamento de 54,5%.