Cutucada, zoação, polêmica... Clássico é sempre marcado pela irreverência
Relembre as melhores provocações da dupla BaVi nos últimos anos
Provocação e chacota fazem parte do futebol. Na véspera de mais um Ba-Vi, o volante rubro-negro Michel reprovou as declarações do tricolor Feijão, que afirmou ‘ter nojo do Vitória’. O rubro-negro chegou a afirmar que alguém poderia “quebrar a perna” do rival por conta de suas palavras. Calma, Michel!Tem que levar na esportiva.
O bom exemplo vem lá do Recife. O sempre irreverente Neto Baiano, ex-jogador do Vitória, não perdeu a oportunidade. Muito identificado com o clube, respondeu à distância do jeito que mais gosta: tirando sarro. “Ele tem nojo do Vitória porque o primeiro jogo dele como profissional levou logo de sete. Até dá ânsia mesmo... O nojo dele só vai aumentar e meu Vitória vai comer este feijão”, disse ao Galaticos Online.
E provocação é mesmo com Neto. Em suas duas passagens pelo Leão, sempre que pôde fez questão de provocar o rival. Em 2011, após o Vitória passar pelo Bahia nas semifinais do Baiano, Neto Baiano disparou. “Ganho sempre deles. Como eu sempre falo, o Bahia é minha cama e eu deito neles”.
Este ano, no primeiro turno da Série A, atuando pelo Goiás, Neto perdeu por 2x1 na Fonte Nova. Mesmo derrotado, voltou a sacanear. “Pena que não consegui fazer gol nesse time da Ribeira, que é minha cama”, falou.
Música
E na terra do axé, a musicalidade não poderia ficar de fora das provocações da bola. Quem não lembra de 2008? O Bahia goleou por 4x1 no Barradão. O zagueiro Rogério puxou a coreografia do ‘Créu’. Nas arquibancadas, a torcida foi no embalo da provocação e cantou forró ‘Chupa que é de uva’, em alusão ao Torneio da Uva, conquistado pelo Vitória em 1994.
A resposta rubro-negra veio no clássico seguinte. No Joia da Princesa, o Leão venceu por 3x0. O atacante Rodrigão dançou o forró ‘Senta que é de menta’ para a torcida rival.
Já em 2011, o goleiro Viáfara aproveitou o sucesso Liga da Justiça , da banda Levanóiz para provocar, após o Vitória vencer por 3x0 no Barradão. “Superman ficou fraco e o Leão jogou kriptonita”, falou. Será que hoje tem mais?
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Provocar é com Neto
Neto Baiano (foto) já provocou o Bahia de todas as formas. Lembra que teve aposta com Souza? Antes de deixar o Vitória, disse que o tricolor era a cama dele. Neto deitava quando queria.
Falou das estrelas
Ávine sempre respondeu às provocações. Em 2011, após Neto perguntar onde o lateral tinha jogado, disparou: “Jogo no bicampeão brasileiro, que está na primeira”. O Vitória estava na Série B.
Sem pena...
Na fase final do Baiano de 2008, O Bahia venceu o clássico por 4x1 em pleno Barradão. Rogério e Marcone (foto) puxaram o funk do Créu. A torcida entrou na onda e cantou o ‘chupa que é de uva’.
O troco em Feira
No clássico seguinte, em Feira, o Leão venceu por 3x0. A música que embalou foi o ‘senta que é de menta’, que teve coreografia atrapalhada do atacante Rodrigão.
Enterrado
Na primeira partida da final do Baiano de 2010, Júnior garantiu o triunfo do Vitória em Pituaçu por 1x0. Na comemoração, cavou a cova do rival com Bida, Uelliton e companhia (foto).
Por causa da mulher
A provocação mais marcante foi em 97. Preto chamou Parreira de corno. O defensor tricolor deu um murro no volante. Virou caso de polícia.
Fonte: Cecílio Angélico – Correio
Imagens – Correio/IBahia e IBahia