Bom Senso FC diz reconhecer riscos quanto à diminuição salarial dos atletas

José Maria Marin, presidente da CBF, se reúne com jogadores do Bom Senso F.C., na sede da entidade

O movimento dos jogadores para alterar o calendário brasileiro dos próximos anos rebateu nesta terça-feira um dos argumentos mais discutidos, principalmente, pelos que são contra o Bom Senso FC. A ala oposicionista pede que se o calendário for mais enxuto, os jogadores devem aceitar uma redução salarial, o que na visão dos atletas é um risco reconhecido.

"O movimento acredita que se a diminuição do número de jogos gerar aumento (pela melhoria do produto) ou diminuição (pela redução de partidas) na receita anual do clube, o próprio mercado tratará de se regular e ajustar o nível salarial dos atletas. O salário deve ser sempre, em todos os níveis do futebol profissional, proporcional à arrecadação e receita dos clubes", diz o comunicado.

O movimento, porém, faz questão de ressaltar que mais de 75% dos jogadores profissionais do país ganham menos de três salários mínimos e que grande parte não consegue manter um contrato durante todo o ano.

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O Bom Senso FC foi lançado na terça-feira da semana retrasada. Inicialmente, o movimento tinha assinaturas de 75 assinaturas das duas primeiras divisões do futebol brasileiro. A primeira reunião presencial aconteceu em São Paulo, e a essa altura o grupo já passava de 300 adesões. Hoje, já são 807 atletas das séries A e B do Campeonato Brasileiro.


Fonte: UOL

Foto: Divulgação – Bom Senso FC