Na briga por vaga de acesso, Bahia defende tabu contra o Botafogo
Tricolor não perde para Botafogo desde 2012. Desde então, foram seis partidas realizadas, com cinco triunfos e um empate. Último confronto foi no 1º turno da Série B
O Bahia tem pela frente na Série B uma partida contra o Botafogo. O jogo está marcado para o dia 31 deste mês, no Engenhão, pela 33ª rodada da competição nacional. Em favor do Tricolor, está o saldo dos embates realizados nos últimos anos. Desde 2012 a equipe baiana não é derrotada pelo rival carioca. Desde então, foram seis partidas realizadas, cinco delas pela Série A, com cinco triunfos e um empate. O último jogo entre os dois times ocorreu no primeiro turno da Segunda Divisão deste ano, com placar 1 a 1, na Arena Fonte Nova.
O tabu será colocado a prova em meio a briga do Bahia por uma das vagas para o acesso. Com 54 pontos, o Tricolor está a cinco pontos do Botafogo, que lidera a Série B. Apesar da distância, o volante Paulinho Dias não considera a equipe carioca como favorita para a partida. Ele também prefere não se apoiar no histórico dos últimos confrontos, e foca apenas no presente.
- Favoritismo não. Inferior também não. Creio que temos que pensar somente no Bahia. Aproveitar o máximo esses dez dias de treinamento. Ajustar tudo o que podemos para o Bahia estar lapidado e mostrar o melhor que puder. O resultado será consequência do que a gente trabalhar, do que fizermos nessas partidas. Vamos nos preparar muito para fazer o melhor possível. Estamos preparados para uma grande partida contra o Botafogo. O que passou é bom para a história do clube. Mas nesse momento vamos criar nossa história – disse.
Conforme Paulinho Dias, o exemplo de que não há favoritismo vem da própria Série B. Dentro da competição, times que estavam na ponta da tabela tropeçaram contra rivais que brigam contra o rebaixamento. O Bahia está na lista dos times que sofreram com a “zebra”. No segundo tuno, o Tricolor não passou de um empate com o Mogi Mirim, lanterna do campeonato.
- O jogo mais difícil é sempre o próximo. Tivemos amostras que equipes que estavam na frente tropeçaram contra equipes da zona de rebaixamento. Colocamos na cabeça que o jogo mais difícil sempre será o próximo. Temos que transformar a Fonte Nova em um caldeirão. Que os clubes que venham aqui se sintam pressionados. Que possamos transmitir essa força dentro de campo para trazer o torcedor cada vez mais para o nosso lado. Só assim vamos conseguir resultados. Sendo intensos, sendo fortes na marcação e com muita vontade – finalizou o volante.