Bellintani e Diego Cerri falaram a imprensa após a derrota do Bahia

A semana que passou foi sem dúvida uma das mais terríveis em muitos anos para o Bahia, uma mistura de sentimentos que está dividindo Torcedores, alguns compreendem o momento delicado e apoiam o time, e outros furiosos que estão exigindo cabeças.

Bellintani e Diego Cerri em entrevista foram enfáticos quando confirmaram, a permanência de Roger Machado no Bahia. Deixaram claro que entendem o os torcedores que clamaram pela saída de Roger, entretanto fizeram uma análise precisa da situação, quando reafirmaram que não se corrige erros individuais com a troca de treinador.

Não corrige trocando treinador, mas conversando. Hoje, o defeito foi outro, alguns individuais. O próprio Douglas, mas também de ataque. A quantidade de gol que nós perdemos também é erro. Não adianta dar o remédio errado para doença tal

Bellintani fez uma comparação dos dois últimos tropeços do Esquadrão, quando contra o River-PI, os jogadores claramente aceitaram administrar o resultado, o que foi muito diferente da noite de ontem, quando pontuou que não faltou entrega e transpiração da equipe, mas tivemos erros individuais tanto no gol quanto no ataque, pela quantidade de gols perdidos.

A diretoria e comissão técnica se mostram presentes nos momentos difíceis e isso é bem importante. Se comprometeram em dar a resposta para os torcedores que sempre apoiaram o Bahia dentro do campo, prometendo empenho para buscar a classificação na Sul-Americana e a recuperação no regional.

Eu acho que perder um clássico depois de 12 sem perder não é demérito. Significa que, nos últimos 13, perdemos um.

Guilherme Bellintani também respondeu sobre a possibilidade de novas contratações e confirmou que o Bahia existe uma negociação em curso, mas pode ser que ela não aconteça.

Muitas vezes nós torcedores não nos perguntamos qual foi o motivo que nos trouxe para esse momento ruim, ficamos loucos para corrigir de forma imediata, desta forma, acabamos optando pela via convencional que é em sua grande maioria apoiada pela imprensa, que fica sedenta pela audiência causada por conflitos entre a torcida e o clube.