De olho no patrocínio, Bahia consegue uma das certidões exigidas pela Caixa

O Bahia está sem patrocínio master desde o início do Campeonato Brasileiro da Série A, quando encerrou o contrato com OAS e a construtora, juntamente com o departamento de negócios do clube, decidiu não renovar o acordo financeiro.

O espaço na frente da camisa, até então, está vago. Em determinadas partidas, através de ações comerciais, o clube utiliza o espaço para promover o programa de sócios ou datas comemorativas, como aconteceu no último domingo, dia 7 de setembro, data da primeira eleição direta da história do clube.

Não é novidade para ninguém, desde o início do ano, que a gestão do presidente Fernando Schmidt busca selar contrato com a Caixa Econômica Federal, assim como outros grandes clubes do futebol brasileiro (Vasco, Vitória, Flamengo, Coritiba e Corinthians).

No entanto, para que isso aconteça, o clube precisa apresentar ao banco três certidões e depois firmar o novo patrocínio master que, de acordo com as informações apuradas pelo Bahia Notícias, renderia aos cofres do tricolor baiano cerca de R$ 10 milhões, mais que o dobro pago antigamente pela OAS.

Dos documentos exigidos pela Caixa, até então, o Bahia conseguiu apenas um deles. A certidão referente ao Fundo de Garantida por Tempo de Serviço (FGTS), inclusive, foi conquistado pelo clube recentemente. Foi apenas o primeiro passo.

Para garantir a parceria e a quantia, o esquadrão ainda precisa apresentar uma certidão referente ao INSS e também ao IPTU, que dificilmente será quitado sem um acordo entre Bahia e a Prefeitura de Salvador.

Ainda sem receber os valores referentes aos Transcons (moeda imobiliária) pela venda da sede de praia, na Boca do Rio, o Bahia aguarda o pagamento da atual gestão municipal para assim abater o valor da dívida do imposto.