O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, declarou, em entrevista ao jornal A Tarde, que convidou Pedro Henriques, vice-presidente do Tricolor na gestão de Marcelo Sant'Ana, para um cargo diretivo no clube:

O convite que fizemos a Pedro  foi para uma função na diretoria, atuando em projetos específicos como a estruturação da Cidade Tricolor, e com salário que não chega nem à metade desse especulado [R$ 45 mil]. Pedro está refletindo. Nessa estruturação do CT, serão alguns milhões de reais em investimentos do clube. Desde o acompanhamento dos projetos na Lei de Incentivo ao Esporte à estratégia de transição do Fazendão para o CT, precisamos de alguém com conhecimento do clube para nos ajudar

Bellintani negou que tenha havido algum tipo de arranjo político com a Revolução Tricolor (RT), grupo de Pedro Henriques que é maioria no Conselho Deliberativo. Antes das últimas eleições, Henriques estava interessado em uma candidatura à presidência e chegou a participar de debates com Guilherme Bellintani.

De forma nenhuma. A Revolução Tricolor até sugeriu a Pedro que não aceitasse o convite, justamente para não parecer que foi um convite político. O convite foi meu. Prefiro muito mais um cara como ele, honesto, dedicado, do que alguém que venha com salários altos e fora de mercado. Estou torcendo para ele aceitar

Na entrevista, Guilherme Bellintani ainda fez cobranças a atual comissão técnica por conta do mau desempenho da equipe. Neste domingo (4), o Bahia comandado por Guto Ferreira apenas empatou em 0 a 0 com o Jacobina e está fora do grupo dos que se classificam à próxima fase do Campeonato Baiano.

Sobre Guto e a comissão técnica, vejo diariamente trabalho duro e dedicado. Acredito em trabalho, não em soluções mágicas. Mas ter paciência e cautela é uma coisa. Ficar aguardando sem ação é outra. Não seremos passivos nas horas difíceis. O clube tem estrutura, investimento, tecnologia. Precisa responder à altura em campo