Na tarde desta sexta-feira (4), o presidente Guilherme Bellintani anunciou o novo patrocinador do Bahia: a Tel, empresa de telecomunicações, que estampará a sua marca nas costas da camisa tricolor.
O contrato com a empresa será válido no mês de maio e, em troca da exposição da marca, o Bahia irá receber consultoria e treinamento no call center de atendimento aos sócios. Guilherme Bellintani explicou a parceria:
O projeto entre a Tel e o Bahia é de cerca de um mês de parceria, todos os jogos de maio terão a exibição da marca. E, em contrapartida, a Tel vai fazer um investimento em profissionalização do call center do clube. Pela primeira vez, vamos profissionalizar toda a estrutura de atendimento aos sócios. Isso inclui nova equipe, novas ligações, aproximação com a torcida, metas muito claras de número de ligações, de associações, treinamento, uma série de coisas que nós sentimos falta. O Bahia tem sido criativo nessas modalidades de parceria, não é exclusividade da minha gestão. Temos o objetivo claro de que parcerias desse tipo façam valer marcas como a da Tel, que é uma marca baiana, tem abrangência nacional, e, dentro da indústria de teleatendimento, tem um pioneirismo e tamanho interessantes.
De acordo com Guilherme Bellintani, o produto final da parceria deve ser mais interessante que os contratos convencionais de patrocínio, em que a empresa paga uma quantia em dinheiro para expor a marca no uniforme:
Esse investimento tem tendência a gerar mais retorno que a venda do espaço. Se fizesse a venda do espaço, receberíamos um valor estático. Quando se faz uma venda tendo como contrapartida o investimento em relacionamento com o sócio, a projeção de valoração disso é muito maior. Essa é nossa perspectiva. Sem usar recursos financeiros do clube, usando recursos de ativos comerciais. Não adiantava reformular o plano e não comunicar isso para o torcedor. Está nas mãos da Tel fazer isso.
Contratações
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Além de apresentar o novo patrocinador, Guilherme Bellintani respondeu perguntas dos jornalistas. Perguntado sobre possíveis contratações para o restante da temporada, o presidente voltou a afirmar que montou um elenco no início do ano, mas busca reforços pontuais e boas oportunidades no mercado:
A gente tem dito sempre que o Bahia contratou para o Brasileiro no começo do ano. Fizemos, se não me engano, 11 contratações. (...) Logicamente, a cada momento que se passa, vamos vendo lacunas nos times. Nos últimos jogos, o time marcou poucos gols. Mas temos que avaliar se é temporário ou é um problema estruturante do time. Se a cada três ou quatro jogos, gerarem lacunas e contratarmos, vamos ser criticados pelo excesso de contratações geradas por momentos circunstanciais. Terminamos o Baiano como o time de ataque mais positivo. Fomos o 12º do Brasileiro do ano passado e tivemos um dos melhores ataques. Mas isso não quer dizer que não estamos buscando contratações. Mas não vamos fazer contratações por circunstâncias pontuais.
Guilherme Bellintani falou sobre a dificuldade para buscar nomes que contribuam de forma decisiva no elenco. O presidente negou ter consultado a situação do meia Canteros, da Chapecoense, que tem contrato até o final do mês com a equipe catarinense:
Não houve [proposta]. Não é verdade. Nem consulta. Isso é habitual. Nos perguntaram também sobre Edinho, do Fortaleza. Não teve contato. É habitual que tenham esses boatos, por interesses empresariais. Esses boatos são jogados.
O presidente também admitiu que o elenco do Bahia é pequeno comparado com equipes da Série A. Porém, ele frisou que o Tricolor não busca peças que apenas componham o grupo:
Hoje estamos jogando com um elenco muito enxuto. Em condições de viagem, temos 22 atletas apenas. Normalmente, os clubes brasileiros têm entre 30 a 35 atletas. Temos 23, 24, 25. A depender da integração dos atletas do Sub-20. Não é um problema. Não estamos atrás de completar as figurinhas do álbum. Em relação à quantidade de contratações, não temos qualquer perspectiva