Na tarde desta segunda-feira (19), Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, concedeu entrevista coletiva no Fazendão. O dirigente comentou a leitura labial feita pelo especialista Ronaldo Freitas que garante que o treinador Vagner Mancini, do Vitória, ordenou que o zagueiro Bruno Bispo forçasse a expulsão no Ba-Vi deste domingo (18).
O gestor tricolor disse não ter ficado surpreso com a revelação e declarou que outras ações do Vitória "deixavam claro" a intenção de encerrar a partida no Barradão:
Isso para a gente estava muito claro desde ontem, não só o pedido do treinador para encerrar o jogo, a expulsão forçada. Mas também todo o movimento extracampo. Os atletas estavam saindo do banco e procurando algum tipo de informação fora do campo. Não acredito de fato que tenha partido da diretoria [uma orientação] ou qualquer menção ao encerramento antecipado do jogo. Não acredito, pela tradição e tamanho do Vitória. Mas desde ontem já estava claro que havia, sim, uma informação transmitida pelo treinador para dentro de campo, no sentido de provocar uma expulsão deliberada. Para nós não foi surpresa
Guilherme Bellintani pregou serenidade para aguardar as consequências do caso. Nesta segunda, o Bahia já foi declarado como vencedor da partida pelo placar de 3x0.
Acho que o momento é de serenidade. Eu queria abrir a coletiva fazendo a lembrança de que hoje tem 29 anos que o Bahia conquistou o seu segundo título nacional, fazendo referência a todos aqueles que fizeram parte dessa história e à torcida, que reconhece esse trunfo. No dia em que comemoramos os 29 anos do segundo título nacional, o que cabe ao Bahia, pela grandeza do Bahia, é a serenidade, pé no chão. Nessas horas, você conhece o tamanho do clube. O Bahia vai ser mostrar grande em um momento como esse. Vai fazer uma avaliação crítica dos seus atos e a forma de se posicionar perante o futebol baiano e brasileiro