Contratado como opção de velocidade para o ataque, Maikon Leite ainda não atuou como titular no Bahia. Com pouco mais de um mês no Fazendão, o atacante realizou apenas uma partida, quando entrou no segundo tempo da derrota para o Paraná, no Durival Britto, pela segunda fase da Copa do Brasil. No sábado, o Tricolor enfrentará o Galícia na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Baiano. E ainda não será dessa vez que o jogador começará um duelo com a camisa da equipe baiana.
Na tarde de sexta-feira, o técnico Guto Ferreira explicou o motivo da reserva de Maikon Leite. O técnico avisou que o jogador ainda precisa evoluir nos treinos para ter a chance de disputar a titularidade.
- Não coloco. Vejo o resultado do dia a dia. Porque, se eu colocar e ele não der a reposta, a crítica vem sobre mim. “Se não estava bem, por que colocou?”. Faço com que chegue no patamar que possa ajudar... - explicou o treinador.
Guto Ferreira também aponta que não vai ceder a pressões externas. O técnico tricolor pretende seguir as próprias convicções para escalar a formação titular do Bahia. E, neste momento, ele acredita que Maikon Leite ainda não está pronto para assumir posição de destaque dentro do grupo.
- Tem coisas que começaram a aparecer, mas ainda está longe do Maikon que a gente queria que fosse e que o torcedor já viu. Se o torcedor criar uma expectativa muito grande em relação a ele, pode se decepcionar. Ou ele pode surpreender também. Porque tem alguns jogadores maduros, e ele é um desses, que nos treinos não conseguem traduzir a real competência deles. E na hora que chega no jogo e se supera. Aí você vai administrando situações. Ele querendo jogar para mostrar. O que traz a confiança do treinador é ele conseguir executar nos treinos. Porque você tem a responsabilidade de acertar mais do que errar. Você também joga com essa situação. À medida que as coisas não vão acontecendo, você vai segurando. E você vai matando no peito algumas situações e levando pancada da imprensa, porque está com a cabeça naquele jogador. Não sabe das situações do dia a dia. Mas isso está na conta do treinador. Faz parte do trabalho. O que eu não posso é abrir mão das minhas convicções. Quando eu tiver vendo as situações e for agindo contra, porque eu estou recebendo uma pressão muito grande, então alguma coisa está errada. Eu vou deixar de ser o Guto, e meu trabalho vai deixar de ter o norte que sempre teve, graças a Deus na minha carreira tem feito resultados importantes.
Com 14 pontos, o Bahia ocupa a terceira posição do Campeonato Baiano. Com um triunfo sobre o Galícia, o Tricolor sobe para a vice-liderança da competição.
Fonte: Globo Esporte