Kakay pode deixar processo de intervenção do Bahia

Kakay foi contratado por Marcelo Filho quando ainda era presidente do Bahia

Na intervenção no Bahia, mais um capítulo judicial. A batalha, desta vez, é para saber se o advogado Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, seguirá à frente da defesa da diretoria e do conselho destituídos do clube.

Na última segunda-feira, 22, o juiz Paulo Albiani deu ao interventor Carlos Rátis um prazo de 24 horas para informar se Kakay pode atuar em nome do Bahia. A questão é que o advogado foi contratado pelo tricolor quando o clube ainda era presidido por Marcelo Guimarães Filho, para defendê-lo da intervenção.

No texto do despacho, o juiz afirma que, como o clube está sob intervenção, "a ninguém cabe mais aforar qualquer remédio jurídico em nome do Bahia". A não ser que Rátis informe que contratou Kakay. Na segunda-feira, à noite, em contato com A TARDE, o interventor disse que só iria se pronunciar sobre o caso nesta terça.

O advogado, porém, já afirmou que vai recorrer. "Tomarei todas as medidas judiciais possíveis. O doutor Albiani não se aguenta, está totalmente passional neste caso. Ele tomou uma atitude como se fosse o interventor. Eu diria que ele é o interventor", declarou Kakay.

E ele seguiu: "Em 30 anos de direito, eu nunca vi uma demonstração tão absoluta de passionalização de um processo. Rátis não tinha tomado decisão quanto a essa questão dos advogados. Albiani passa por cima dele. Isso é gravíssimo".

Outra decisão de Albiani é que o grupo de interventores tem 10 dias para apresentar os funcionário do clube que estão se recusando a trabalhar para que alguma medida legal seja tomada contra eles.


Tabela interativa da Série A com atualização online


Fonte: Diego Adans – A Tarde

Foto: Raul Spinassé / Ag. A TARDE