MGF desmente ex-conselheiro, alfineta Schimidt e fala sobre eleição

'Tá serto?'

Enfim, ele falou. Desde que foi destituído do cargo de presidente, aconselhado pelos advogados de defesa, Marcelo Guimarães Filho adotou o silêncio como uma estratégia. Mas neste sábado (31), depois da derrota do Bahia para Portuguesa, no Estádio do Canindé, o dirigente falou pela primeira vez após o início da intervenção, dia 9 de julho.

Marcelo Guimarães Filho, antes de criticar o candidato à presidência Fernando Schimidt, desmentiu uma notícia publicada pelo ex-conselheiro Dilton Lima do Val, conhecido como Risadinha, que teria viajado para São Paulo, além de participar da preleção feita pelo treinador Cristóvão Borges antes do jogo.

- Estou em Salvador. Estou aqui com alguns amigos fraternos de infância. Não estou em São Paulo, não tive qualquer contato com Anderson Barros, nem tive contato com o treinador Cristóvão Borges – assegurou em entrevista a rádio Excelsior AM.

Afastado do cargo há 55 dias, Marcelo Guimarães Filho falou sobre o processo eleitoral no Esporte Clube Bahia. Ele, mesmo como sócio remido do clube, garante que não vai votar e considerou o ato do dia 7 de setembro como ilegal.

- Eu não participarei. Acho que tudo isso o que está acontecendo é ilegal. Então não participarei do processo eleitoral. Acredito muito que nós estamos com o direito do nosso lado. Acredito que a Justiça irá nos dar o direito de terminar o nosso mandato. Não há motivo para que agente esteja afastado do clube. Essa decisão é uma decisão provisória e eu acredito que a decisão definitiva será ao nosso favor.

Marcelo, antes de encerrar a entrevista, cutucou o Secretário de Relações Internacionais da Bahia, Fernando Schimidt, e demonstrou imensa preocupação com a possibilidade da demissão de Anderson Barros, gestor de futebol.

Para ele, diante do discurso dos candidatos, a saída do diretor pode afetar diretamente no clima e rendimento do elenco profissional no Campeonato Brasileiro da Série A e Copa Sul-Americana.

- Isso já foi dito pelo candidato do governo Fernando Schmidt, na verdade o ventríloquo de Sidônio. Eles irão demitir o Anderson Barros. Considero uma temeridade. Acho que isso vai fazer com que o time sofra até o final do campeonato – afirmou na Excelsior.


Fonte: Felipe Santana – Bahia Notícias

Foto: Internet