Na tarde desta segunda-feira (25), Marcelo Guimarães Filho, ex-presidente do Bahia, divulgou uma nota para a imprensa sobre a sua expulsão do quadro de sócios do clube determinada por uma reunião do Conselho Deliberativo no último sábado (23).
Na nota, o antigo gestor do tricolor declarou que existe uma liminar válida que impede o julgamento da sua expulsão do Bahia, e reclamou que teve seus direitos atropelados pela gestão atual.
Em 2016, houve a primeira tentativa da direção atual em expulsá-lo do quadro social, sem lhe ter sido oportunizada a produção de provas no referido PAD, o que foi questionado em juízo, tendo a Nobre Magistrada Plantonista – Dra Ana Barbuda – lhe garantido a suspensão do julgamento daquele processo até que lhe fosse garantida a apresentação de provas que desejava produzir, com fundamento no principio da ampla defesa e do contraditório. (Processo tombado sob o nº 0564180-91.2016.8.05.0001). Foi a primeira derrota da atual direção!
A nota do ex-presidente ainda diz que, sem se conformar com a decisão, a direção do Bahia ingressou com agravo de instrumento para reformar a decisão liminar. Porém, o desembargador Moacyr Montenegro Souto, relator, decidiu monocraticamente pela manutenção da liminar. (Agravo instrumento nº 0019237-49.2016.8.05.000).
Sem conseguir derrubar a liminar que continua válida, hígida e eficaz, de forma desrespeitosa, a direção do Esporte Clube Bahia agendou julgamento do referido PAD nº 01/2014 para Assembleia Geral do dia 23 de setembro de 2017
De acordo com Marcelo Guimarães Filho, o "medo de uma possível disputa eleitoral em dezembro" é a principal interpretação da sua expulsão do quadro de sócios.