Na tarde desta quarta-feira (12), o preparador físico Edy Carlos concedeu entrevista coletiva no Fazendão. O profissional falou sobre a comemorada semana livre para treinos do Bahia, que joga apenas no próximo domingo (16), contra o Palmeiras. O membro da comissão técnica falou sobre a importância do período para treinar e falou sobre o trabalho para garantir a recuperação física dos jogadores:
Na verdade, a gente tem uma semana, mas é uma semana aberta. Muito importante não só para trabalho, mas para recuperação. A gente só teve processo de jogo e quando se tem esse processo, é complicado. Vamos trabalhar a recuperação dos atletas. É importante o comprometimento e concentração que eles [jogadores] tiveram no período. Muita gente fala: está viajando tranquilo... mas é muito difícil. Salvador é distante do centro do Brasil. A viagem demanda um pouco mais de logística. Não estou justificando, até porque foram guerreiros nos jogos. Temos boa expectativa. Temos que ter cuidado, tranquilidade.. Ficamos ansiosos em trabalhar, melhorar o que a gente precisa melhorar. A gente teve uma conversa positiva com os atletas, em ter uma relação de fidelidade para eles passarem tudo para a gente. É muito importante que a gente vai fazer coisas que não conseguia fazer. Vamos fazer um trabalho de força. Ganho? Muito pouco. Vamos controlar mais uma perda que é constante
Em um período de dois meses, o Bahia fez 17 partidas, e por conta disso precisou rodar o elenco por conta do desgaste físico. Edy Carlos elogiou a franqueza dos jogadores, que tinham um pacto com a comissão técnica de revelar quando estavam desgastados e precisavam ser poupados:
Tenho que falar isso com firmeza e elogiar os atletas. Eles têm sido responsáveis no processo. A gente conversa com o tempo todo. Antes e pós treinos. O Enderson é muito tranquilo, escuta a gente, sabe que todos nós queremos o melhor. O Enderson fala muito: não adianta o atleta, por mais importante, entrar num jogo que não tenha condição. Estamos em risco de perder competitividade. Isso compromete o futebol. O futebol tem se tornado ciência de alto rendimento. A demanda é muito grande. A gente tem 57 jogos, mais 14 do Brasileiro, podendo ter oito na Sul-Americana. A gente sabe da importância. Em questão de reclamação, não tive. Todo mundo quer jogar, claro, mas tiveram consciência. A gente estava com tranquilidade. Nós sentimos dos atletas no treino, nos jogos e falamos: é hora de dar uma segurada. Eles entendiam