Ruy Accioly defende Marcelinho e diz que foi humilhado pela intervenção


Após ter entrado com um agravo na Justiça para tentar voltar ao cargo de conselheiro e presidente do Conselho deliberativo do Bahia, Ruy Accioly explicou, à Equipe dos Galáticos, seu objetivo com o processo. O dirigente se disse humilhado pela Intervenção no Tricolor.

"São treze dias de intervenção e estou falando pela primeira vez. Não entramos para barrar a intervenção, não temos força para isso. O que queremos é voltar às nossas funções. Nos sentimos humilhados e enxotados. Vamos tomar todas a providencias possíveis, essa foi apenas uma delas", disse.

Accioly ainda afirmou que os motivos alegados para a Intervenção são irregulares. "Não posso admitir essa situação do clube, posta pelo senhor Jorge Maia. Ele foi destituído legalmente, porque faltou a cinco reuniões do Conselho, provamos com matérias feitas pelo jornal A Tarde. Estou muito magoado, pois não cometi nenhuma irregularidade. O Conselho do Bahia é composto por desembargadores, advogados, juízes, economistas, torcedores simples também e todos eles foram destituídos de forma humilhante. Se a regra é se recadastrar como sócio, eu vou me recadastrar e vou participar da assembleia".

O ex-presidente do Conselho também saiu em defesa de Marcelo Guimarães Filho. "Tem pessoas que gostam dele, que é o meu caso, e tem pessoas que não gostam. Eu acho que ele faz uma gestão ótima, muito boa. Ele pegou o Bahia em 2008, na Série B, sem caixa. Ele deu um título ao clube, recolocou na Série A e valorizou a marca. O Marcelinho errou em algum momento, o que ocasionou as duas goleadas, e ele sabe disso. Mas, ele tem muito mais acertos. Nos últimos anos, ele foi o melhor presidente que o Bahia teve".

Se dizendo indignado, Ruy se referiu à intervenção como processo influenciado pelas goleadas sofridas para o Vitória no Baianão. "O Vitória, que não tem eleição para o Conselho, tomou de quatro do Ceará aqui e nem por isso entraram com intervenção lá. Então, não é só porque o Bahia tomou de cinco, de sete que deve ter intervenção. Se for assim, qualquer goleada que o clube sofrer vai ter uma intervenção".

Por fim, o dirigente se posicionou contra as eleições diretas no clube. "Se a eleição direta fosse resolver os problemas do Bahia, eu entrava nessa barca. mas, não vai resolver. Um presidente tem que ter história dentro do clube. O Marcelinho e o presidente do Vitória, por exemplo, acompanharam todo o processo dos clubes antes de serem presidentes, pois são filhos de ex-presidentes".


Tabela interativa da Série A com atualização online


Fonte: Bocão News

Foto: divulgação