Vitor Ferraz afirma que, caso o meia argentino não queira jogar pelo Tricolor, a ação quanto à quebra do pré-contrato vai caminhar normalmente na Fifa
aeroporto em Salvador (Foto: Raphael Carneiro)
O imbróglio entre o meia argentino Romagnoli e o Bahia ainda não teve um desfecho, ao menos de forma oficial, apesar de o jornal Olé ter noticiado que o atleta acertou rescisão e retorna para o San Lorenzo já nesta quarta-feira. Romagnoli chegou a Salvador no último domingo, quando teve uma primeira reunião com a diretoria tricolor, e o mesmo aconteceu nesta terça-feira, ainda sem um acordo anunciado. Vitor Ferraz, gerente jurídico do Bahia, já avisou que o clube não quer um atleta que não queira fazer parte da equipe.
- O atleta só vai ficar aqui se tiver interesse em permanecer no Esporte Clube Bahia, em jogar e atuar pelo Esporte Clube Bahia. Se não for possível, a ação que já esta proposta continua e vamos aguardar uma decisão da Fifa para que ela determine que o atleta faça o pagamento (da multa) - afirmou.
A ação na Fifa foi movida contra Romagnoli por não ter comparecido ao clube no dia 1° de julho e contra o San Lorenzo, já que o time argentino assinou com o jogador que tinha pré-contrato com o Bahia. O contrato com o clube que o revelou não alcançaria a final da Libertadores, e por isso foi estendido para que o Pipi pudesse jogar, como aconteceu.
Só depois dessa ação na Fifa é que o Bahia poderia cobrar na Justiça o valor da multa de R$ 1 milhão, já que o atleta quebrou o pré-contrato. Como este tipo de ação demora muito, o Bahia estaria disposto a negociar. Aceitaria 50% do pagamento desse valor caso o atleta vá embora. Caso fique, o Bahia poderia até perdoar a dívida. Quinta será o último dia para as duas partes chegarem a um acordo.