O Bahia fará sua reapresentação na tarde de hoje (31), e terá sua atividade comandada por Preto Casagrande, auxiliar técnico que assume interinamente. A diretoria está correndo contra o tempo para conseguir uma definição rápida de quem será o novo treinador.

Se conseguirem o feito rapidamente, o novo técnico já poderá estrear no comando da equipe na próxima segunda (5), quando enfrenta o Atlético-GO, na Fonte Nova às 20hs. Quatro nomes estão sendo ventilados pela mídia:

[caption id="attachment_34772" align="aligncenter" width="730"] Jorginho é o nome mais forte no momento para assumir o tricolor[/caption]

O primeiro deles e de maior força no momento é o de Jorginho, 52 anos, que foi auxiliar de Dunga na Copa do Mundo de 2010 e treinou Goiás, Figueirense, Ponte Preta, Flamengo e Vasco, além do Kashima Antlers, no Japão e Al Wasl, no Emirados Árabes. Como jogador, ele foi tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira na Copa de 1994, nos Estados Unidos.

Na seu último trabalho, pelo Vasco, foi rebaixado em 2015, apesar de ter feito uma boa campanha de recuperação na Série A, mas conquistou o acesso no ano seguinte, em 2016, junto com o Bahia, além de ter ficado com o título carioca no ano passado.

[caption id="attachment_34774" align="aligncenter" width="730"] Levir Culpi[/caption]

A outra opção é o experiente Levir Culpi, 64 anos, que é um desejo antigo da diretoria tricolor. Ano passado, antes mesmo de anunciar Doriva para iniciar 2016, o tricolor fez proposta pelo ex-técnico do Atlético Mineiro, que recusou. Campeão da Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana pelo Galo em 2014, Levir assumiu o Fluminense em março do ano passado e conquistou o título da Primeira Liga, mas acabou demitido na 34ª rodada da Série A, após derrota por 4x2 para o Cruzeiro.

[caption id="attachment_34771" align="aligncenter" width="730"] Cristovão Borges[/caption]

O baiano Cristóvão Borges, de 57 anos, é o nome que corre por fora. Técnico do Bahia em 2013, sendo um dos responsáveis por evitar o rebaixamento do clube naquele ano conturbado com intervenção presidencial, ele não vive um bom momento profissional. Quando deixou o Bahia, fez um trabalho de regular para bom no Fluminense em 2014, terminando a Série A na sexta posição.

Depois disso, passou por Flamengo, Atlético Paranaense, Corinthians e Vasco da Gama, ainda este ano, mas deixou o clube carioca após a eliminação precoce na terceira fase da Copa do Brasil para o Vitória.

[caption id="attachment_33871" align="aligncenter" width="730"] Preto Casagrande (Foto: Egi Santana)[/caption]

Provocar é uma arte. Nem adianta qualquer um tentar que não funciona. É uma arte profunda, difícil, complicada. São poucos os que conseguem desempenhar com maestria. Saber o momento certo de enervar o adversário e suportar as consequências. Empurrões, cusparadas, xingamentos e socos. Não dá para saber o que vem do outro lado, mas quem é especialista está preparado para tudo. E Preto Casagrande foi um mestre na provocação.

No currículo, Preto leva histórias, hoje engraçadas, que ficaram gravadas no esporte, como o soco que levou em campo durante uma partida - e que depois teve o desenrolar fora do gramado, com direito a arma puxada contra ele e tudo. Ele relembra o episódio e diz que hoje, devido à sua experiência, conhece cada atleta com quem trabalha: não adianta querer enganar.

Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, Marcelo Sant’Ana falou sobre a procura por novos treinadores e garantiu: “Nós não vamos procurar treinadores que estejam empregados”. Vale lembrar que ano passado, após a saída de Doriva, o Bahia foi buscar Guto Ferreira, que até então era técnico da Chapecoense no Brasileirão da Série A.

Fonte: Correio 24hs