Guto Ferreira diz que primeiras competições do ano serão bom parâmetro para saber se o Bahia vai precisar de mais contratações ou possíveis dispensas, de olho na Série A

Depois de encerrar a participação na Flórida Cup no último domingo, o Bahia retorna para Salvador nesta segunda-feira para iniciar a disputa de outras duas competições. No final deste mês, o clube começa a trajetória na Copa do Nordeste e no Campeonato Baiano.

Para o clube, as competições são vistas como as grandes possibilidades de título da temporada. Mas, para o técnico Guto Ferreira, o desempenho na Copa do Nordeste e no Baianão também serve para avaliar o grupo de olho na disputa do Campeonato Brasileiro.

- Acho que tudo isso é maturidade, amadurecimento, para o que vem pela frente. O que vem pela frente são questões de melhoria da equipe, de busca, de competitividade cada vez maior da equipe. À medida que as competições de iniciam, nós temos uma competição num nível mais alto, que é a Copa do Nordeste, e uma competição que não é um nível baixo, mas é de um nível evolutivo que é um nível regional, que é o Campeonato Baiano. E, até por questão de calendário, vamos ter que seguir com duas equipes se alternando, até que chegue no seu momento final. Para, ao final de tudo isso, estar preparado para o Campeonato Brasileiro. O processo de formação, de qualificação da equipe, segue. Esses campeonatos vão dizer se precisamos de mais ou menos peças para seguir dentro do Campeonato Brasileiro, que o Bahia pretende, dentro desse primeiro momento, por ter retornado agora, fazer uma competição tranquila. E, dentro dessa competição, dependendo de como o Bahia conseguir sair, buscar alguma coisa a mais - acredita o técnico.

Na primeira competição disputada no ano, o resultado em campo não foi dos melhores. O Tricolor terminou a Flórida Cup com derrotas para Wolfsburfg e Estudiantes. O treinador vê o desempenho irregular na competição como parte da preparação e acredita que o time tem tudo para fazer uma boa temporada.

- Havia o receio, sim, porque... No ano passado, vieram jogar contra o Orlando City aqui, até 35 do segundo tempo a equipe perdia de 2 a 1 e acabou levando uma goleada. A equipe se desarrumou, perdeu o padrão. Então são situações que você vai trabalhando, equilibrando. A gente visualiza um ano positivo, em que a gente possa estar brigando por algumas coisas boas. Até porque tem Allione, Matheus Sales, Wellington Silva, Eduardo... E talvez mais uma ou outra contratação que o Bahia possa fazer. Então, com esse grupo e com muito trabalho, tendo tempo de trabalho, a gente espera que a gente possa estar crescendo e chegando a um nível de boa competitividade. Em 2014, eu estive aqui contra o Orlando City num amistoso. Nós perdermos de virada o amistoso, e eu dizia que o mais importante era o Campeonato Brasileiro. Foi antes do Campeonato Brasileiro. E aí a Ponte fez um campeonato em que, no seu início, chegou a ser vice-líder da competição. Depois, com a venda de Rildo e Cajá, as coisas deram uma baixada e, no final, chegou em nono ou décimo. Foi um campeonato bem tranquilo para a Ponte. Eu visualizo isso esse ano também. Vejo a equipe numa ambição. A gente montou a Chapecoense no ano passado, junto com dois dos diretores que estavam no avião, o Cadu e o Maurinho, e a gente enxerga muita coisa do que tinha na Chapecoense no começo do ano, quando nós ganhamos o Catarinense, hoje no Bahia, em termos de mentalidade, de busca... Aí cabe a você trabalhar.

O Bahia estreia na Copa do Nordeste no dia 26 deste mês, quando enfrenta o Fortaleza, fora de casa. No dia 29, o Tricolor enfrenta o Jacobina pelo Campeonato Baiano.

Fonte: Ge.com