O Dr. Clériston Cavalcante Macedo, Defensor Público Geral do Estado da Bahia, recebeu em audiência, nesta quinta-feira (1º), integrantes do Grupo “Revolução Tricolor”. O intuito da reunião era tratar sobre a representação feita pelo grupo na última semana sobre o espaço para visitantes do Barradão.

Também estiveram na audiência o Subdefensor Público Geral, Dr. Rafson Saraiva Ximenes e do Defensor Público Dr. Gil Braga de Castro Silva, Subcoordenador das áreas Cível e Fazenda Pública. Os representantes do grupo “Revolução Tricolor” foram Eduardo Cerqueira, Gustavo Stelitano, Leonardo Dantas, Wagner Teles e Willadesmon Silva.

De acordo com o Dr. Clériston, a representação será encaminhada às subcoordenações da defensoria detentora de competência para cuidar dessas questões, destacando a subcoordenação que atua nas áreas Cível e Fazenda Pública, Direitos do Consumidor e Direitos do Idoso, afinal, as questões mais importantes dentre as apresentadas na representação feita pelo grupo tratavam sobre segurança e acessibilidade.

O grupo Revolução Tricolor declarou que a preocupação não é somente por conta da relação entre Bahia e Vitória, afinal, trata das condições que qualquer outra torcida visitante no estádio irá enfrentar.

Gustavo Stelitano, membro do grupo, declarou que a iniciativa começou em discussões em 2014, “tendo voltado à pauta mais recentemente, cerca de duas semanas antes do último Ba-Vi:

Resolvemos entrar com a representação por se tratar de problemas recorrentes, sem que haja qualquer iniciativa dos responsáveis no sentido de, ao menos, tentar resolvê-los

A Defensoria Pública do Estado convidará, além dos órgãos competentes, o Vitória, o Bahia e outros clubes baianos para pensarem em conjunto sobre medidas em relação ao espaço destinado à torcida visitante do Barradão.

Eduardo Cerqueira, integrante da Revolução Tricolor, admitiu que essas medidas interessam mais à torcida do Bahia, afinal é a maior afetada pelas condições do espaço, porém também interessa às outras torcidas visitantes. Ele também informou que o objetivo do grupo é resolver a questão de maneira extrajudicial.

A Defensoria Pública do Estado declarou que irá estudar o caso e deverão ocorrer novas audiências, envolvendo órgãos competentes a serem oficiados pelas Subcoordenações da Defensoria, que cuidarão da representação.