Douglas da Silva Franklin, o Douglas, é o segundo maior artilheiro da história do Bahia, com 211 gols marcados.
O ídolo tricolor nasceu no dia 9 de setembro de 1949, na cidade de Santos (SP). Douglas começou no futebol atuando pelo Santos, em 1967. Em cinco anos no alvinegro praiano, o meia se destacou, fazendo 75 gols pelo clube. Porém, em 1972, acabou se desentendendo com o técnico e deixando o clube.
Douglas tinha duas propostas na mesa: a do América-RJ e a do Bahia. A escolha pelo Bahia salvou a sua vida. O meia já estava praticamente acertado com o clube carioca e já tinha sua passagem comprada para ir ao Rio de Janeiro, quando recebeu a proposta do Tricolor e optou por jogar em Salvador. O voo que o levaria ao Rio de Janeiro, caso tivesse ido pro América, colidiu com a Serra da Maria Comprida, em Petrópolis, matando todos os 25 ocupantes da aeronave.
Grato ao Bahia, Douglas se tornou um dos maiores jogadores da história do clube. O camisa 8 atuou no Tricolor entre 1972 e 1979, fazendo parte do esquadrão que conquistou o heptacampeonato estadual entre 1973 e 1979. Além dele, apenas Fito, Baiaco e Sapatão conquistaram todos os sete títulos consecutivamente.
No Tricolor, Douglas fez sucesso em campo, com seus gols e assistências, e fora dele, com sua atitude contestadora e seus longos cabelos presos com uma fita branca no estilo Novos Baianos.
Mesmo sendo mais meia que atacante, Douglas foi o artilheiro do Campeonato Baiano em 1973 (17 gols) e 1978 (21 gols).
O meia foi o autor do primeiro gol da história do Estádio de Pituaçu, em uma partida entre o Bahia e o Fluminense de Feira, em 10 de março de 1979. O Bahia venceu aquela partida por 2 a 0.
Após deixar o Bahia, ao final de 1979, Douglas jogou na Portuguesa, no rival Vitória, no Leônico e no time do Barretos-SP, onde encerrou a carreira em 1988.
Após se aposentar, Douglas Franklin participou do sindicato de jogadores da Bahia e treinou times como o Camaçari e o Barretos.