Formado na Divisão de base do Clube, Florisvaldo talvez seja o maior lateral da história do Bahia. Era lépido, habilidoso e dono de um chute fortíssimo, sendo por isso em sua época como titular o cobrador oficial de faltas.
Baiano de Salvador, começou no Guarany como ponta esquerda, transferindo-se em 1954 para o Bahia, onde permaneceu como jogador até 1967. Eficiente marcador, pertenceu ao elenco campeão brasileiro em 1959.
Ao lado do Frader e do atacante Carlito, o FLorisvaldo foi um dos três jogadores pinçados do elenco principal para serem utilizados como reforço do "Juventude Transviada" (time montado para disputar o Campeonato Baiano de 1957 enquanto o time titular excursionava pela Europa, integrado que era por aspirantes, reservas e garotos forjados em sua maioria no próprio clube) para a primeira partida do amistoso internacional contra o poderoso Benfica-POR, partida esta realizada na Fonte Nova e vencida pelo Tricolor Baiano por 4 X 1. O lateral esquerdo do ‘Juventude’ era Pernambuco, mas o técnico Armando Simões obteve autorização do clube para utilizar Florisvaldo neste compromisso internacional. Também participou da partida revanche, onde o Bahia perderia por 2 X 1.
Em razão da pouca idade, foi reserva do time campeão brasileiro de 1959, atuando em 5 dos 14 partidas, mas foi titular da lateral-esquerda por muitos anos durante as 13 temporadas que passou no clube entre os anos de 1955 e 1967 (e em mais dois amistosos em 1968), onde assinalou 37 gols com a camisa tricolor.
Florisvaldo também fez parte do elenco do Bahia que excursionou pela a Europa em 1957 e também do grupo que participou do Torneio Internacional de Nova York em 1964. Anos mais tarde após encerrar a sua carreira, Florisvaldo atuando como técnico do Bahia, conquistou o título estadual em 1983, substituindo o demissionário Paulo Amaral.
