Zé Roberto comemora titularidade no Bahia: "A gente se sente importante"
Jovem atacante tricolor deve seguir como titular para o duelo contra o Luverdense, na quarta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela segunda fase da Copa do Brasil
Sorriso é uma das marcas do jovem atacante tricolor (Foto: Divulgação/E.C. Bahia)
O sorriso virou uma marca registrada de Zé Roberto. Aos 21 anos, o atacante parece sempre de bom humor. E nos últimos dias ele tem motivos de sobra para demonstrar felicidade. Foi escolhido por Sergio Soares como substituto de Kieza no time titular e marcou dois gols sobre o Mogi Mirim, na última sexta-feira, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A fase é boa, mas ele prefere manter os pés no chão.
Sempre acompanhado do sorriso, Zé Roberto conta que não se considera um titular absoluto do time. Com pouco mais de um ano como profissional, ele sabe que ainda está em busca de espaço e conta que a cada treino busca a evolução para ter mais oportunidades com Sérgio Soares.
- Todos do grupo estão procurando espaço. Graças a Deus fiz os gols na última partida, mas não quer dizer que sou titular absoluto. Estou treinando para jogar. Mesmo que não seja titular, se for entrando no decorrer da partida – disse.
Com o retorno de Léo Gamalho ao time, Zé Roberto deixou de atuar como referência no setor ofensivo para trabalhar pelos lados do campo, como segundo atacante. A mudança deixou o jovem atacante mais à vontade, como ele explicou na manhã desta segunda-feira.
- Sem o Kieza, fica jogando dois na frente. Mas agora entrou o Léo, que fica mais centralizado. Eu e Maxi caímos para os lados do campo. É uma posição que gosto. Tem sempre o Léo como opção, mais tranquilidade para jogar sem a pressão de fazer gol. Gosto de jogar como segundo atacante, caindo pela esquerda e pela direita também – contou Zé Roberto.
A recente titularidade tem modificado um apelido que a jovem promessa tricolor ganhou no início da temporada. Como reserva, ele costumava entrar no segundo tempo das partidas e mudava o cenário de algumas delas, desempenho que o credenciou a ser o “amuleto tricolor”. Agora titular, ele segue com o potencial para desequilibrar em favor do Bahia, mas agora com outra fama, a de “Zé do gol”.
- A gente passa tanta coisa para chegar no profissional... Emoção muito grande, cada dia que passa parece que a ficha não cai. A gente precisa ficar focado, trabalhando para não sair do time. Entrar é difícil, continuar como titular também. Não sou titular, estou titular. É muito legal. A gente se sente importante. No banco já me sentia. Falavam que eu era o “talismã”, que entrava e resolvia. Não queria só entrar e resolver. Queria começar jogando também. É muito legal – comentou o jogador, que, com um sorriso no rosto, deve seguir como titular para o jogo de quarta-feira, contra o Luverdense, na Arena Fonte Nova, pela segunda fase da Copa do Brasil.