Desde os primeiros minutos do jogo no Independência, pôde-se perceber que o Bahia adotaria a mesma postura dos jogos que tem realizado fora de casa: linhas baixas, dando a bola para o adversário e adotando um estilo de jogo reativo, armado para sair no contra-ataque. Foi assim que o Tricolor venceu a Ponte Preta por 3 a 0 no Moisés Lucarelli. Deu certo também contra o Atlético-MG, que foi batido por 2 a 0 na noite desta quarta, diante do seu torcedor, pela 15ª rodada da Série A. Torna-se, portanto, uma tendência da equipe de Jorginho quando atua longe de Salvador.
Os números mostram: o Bahia teve apenas 35% de posse de bola contra 65% do Atlético-MG.
Ao adotar essa postura, tudo o que o treinador deseja é um golzinho no início do jogo. Foi o que aconteceu: Juninho converteu pênalti sofrido por Zé Rafael e deixou a equipe mais à vontade em campo. Quando tinha a posse da bola, o Tricolor demonstrou zero afobação, trocando passes e girando o jogo de um lado para o outro. Isso nos primeiros 45 minutos.
Assista ao gol de pênalti marcado por Juninho:
O Bahia achou outras oportunidades de encaixar o contra-ataque, porém faltou capricho e objetividade para ampliar o marcador, como nessa chance perdida por Vinícius:
Os números mostram: o Bahia trocou 204 passes (167 certos) contra 418 do Galo (396 certos).
Jorginho sacou Vinícius e colocou Éder. Na teoria, um terceiro zagueiro. Na prática, um volante jogando entre as linhas no esquema 4-1-4-1. Em resposta, Roger, o técnico atleticano, tirou os dois volantes, Elias e Rafael Carioca, e colocou os atacantes Luan e Rafael Moura.
Jean fez grande partida e realizou intervenções como essa abaixo:
Os números mostram: o Bahia levantou sete bolas contra 21 do Galo.
As esperanças do Galo acabaram quando Juninho cravou um punhal certeiro no peito do goleiro Victor. Veja no vídeo abaixo.