Postado por - Heitor Montes

Após dois jogos com gol no fim, Moisés diz que Bahia aprendeu a não desistir nunca

Moisés comenta opção de Guto Ferreira por armar o time com três volantes no empate com o Luverdense. Contra o Bragantino, Bahia deve voltar a ter três atacantes

Moisés comentou a opção de Guto por armar o time com três volantes (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia) Moisés comentou a opção de Guto por armar o time com três volantes (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)

O coração do torcedor do Bahia foi duramente testado nas últimas rodadas da Série B. Após bater o Sampaio Corrêa por 1 a 0, com gol de Hernane nos acréscimos do segundo tempo, o Tricolor garantiu um empate com o Luverdense em 2 a 2 com direito a gol de Edigar Junio no último minuto de partida. Contra o Verdão do Norte, o drama foi intenso. Com um a mais, o time treinado por Guto Ferreira não conseguiu aproveitar a superioridade numérica e também não foi efetivo nos lances de contra-ataque. Se, por um lado, a emoção abre espaço para questionamentos acerca das atuações da equipe baiana, por outro deixa no elenco a certeza de que é preciso lutar até o último minuto em busca do resultado.

- Tem isso de aproveitar os contra-ataques que tivemos contra o Luverdense... Mas o que a gente tira de aprendizado é não desistir nunca. Quando o juiz dá o apito final, aí, sim, você tem que parar, acabou o jogo. Mas a gente está sendo forte psicologicamente. Contra o Sampaio Corrêa, de tanta emoção, o Hernane teve três oportunidades. Na última, ele guardou e nos ajudou. É não desistir nunca e esperar o apito final do árbitro – comentou o lateral-esquerdo Moisés, autor da assistência para Edigar Junio no segundo gol sobre o Luverdense.

Na partida contra a equipe do Mato Grosso, Guto Ferreira escalou o time titular com três volantes: Feijão, Luiz Antônio e Renê Junior compuseram o meio-campo tricolor. Moisés foi questionado sobre a opção do treinador e destacou que a estratégia foi adotada pelo retrospecto o Verdão do Norte, que possuía 100% de aproveitamento como mandante no segundo turno da Série B. O lateral, contudo, reconheceu que a equipe baiana está mais habituada a jogar com três atacantes.

- Na maioria dos jogos da Série B, a gente jogou com três atacantes. O professor Guto preferiu começar com três volantes, Feijão, Luiz Antônio e Renê Junior. Durante o jogo, tomamos o gol. Acho que ele enxergou do lado de fora... Não tinha mais necessidade de ficar com três volantes, precisando do resultado. Acho que estamos mais habituados a jogar com três atacantes, ainda mais nessa reta final. É difícil mudar um pouco. Mas eu entendo o professor. O Luverdense não tinha perdido ainda nesse segundo turno [jogando em casa]. E o meio de campo deles tem muito toque de bola. Eu entendo que ele tenha iniciado com o Feijão na partida.

Para a partida contra o Bragantino, marcada para o próximo sábado, às 16h30 (de Salvador), o time do Bahia deve voltar a contar com três atacantes. O jogo pode selar o acesso tricolor. Para tanto, basta um triunfo baiano na Arena Fonte Nova, aliado a um tropeço do Náutico diante do Tupi, em Juiz de Fora.

Com 60 pontos, o Bahia ocupa a quarta colocação da Série B do Campeonato Brasileiro. O Náutico, primeiro time fora do G-4, tem três pontos a menos.

Fonte: Globo Esporte