O banco Itaú BBA fez um estudo analisando as finanças dos principais clubes brasileiro. De acordo com a análise, o quadro do Bahia mostra alerta. Após um curto período de recuperação, a dívida e os gastos do clube cresceram.
Segundo o estudo do banco, as cifras cresceram em 2017, tanto em receitas, gastos e dívidas. Por conta disso, o relatório faz um alerta:
O Bahia vinha de gestões equilibradas, mas em 2017 vimos uma mudança de tendência
As receitas aumentaram muito por conta dos quase R$ 13 milhões a mais em direitos de TV e quase R$ 7 milhões a mais em bilheteria e associados.
Com isso, a arrecadação do clube chegou a R$ 105 milhões, bem mais que os R$ 81 milhões de 2016.
Porém, as despesas também cresceram. Os custos do futebol subiram de R$ 56 milhões para R$ 69 milhões. Por conta disso, o Bahia acabou tendo geração de caixa negativa.
A dívida do clube também cresceu: de R$ 151 milhões para R$ 162 milhões. Porém, o valor é inferior ao de grande parte dos clubes da Série A.
O relatório, então, concluiu:
Ainda não é preocupante, mas tem um sinal de alerta ligado
Segundo o estudo da situação financeira dos clubes brasileiros divulgado anualmente pelos analistas do Itaú BBA, a avaliação geral relativa a 2017 alerta que está se repetindo mais um ciclo de "mais dinheiro, mais gastos, nenhuma preocupação com o futuro". O relatório deste ano, que foi divulgado pelo site Globo Esporte, revela que "seguimos esta jornada nos repetindo e andando em círculos".
A análise chama atenção, principalmente, para o fato de "despesas e custos continuarem crescendo e ocupando o salto de receitas", ao passo que "investimentos gerais não mudaram muito, nem as dívidas”. E lembra: "O Profut começará a vencer, as regras de distribuição de direitos de TV mudarão, e isso vai pressionar o fluxo de caixa dos clubes em 2019".