Postado por - Newton Duarte

Apresentador corintiano planeja criar torcida gay

Apresentador corintiano planeja criar torcida gay

Felipeh Campos, apresentador, fazia dublagens no “qual é a musica”, planeja atrair 500 mil associados

Felipeh se empolga ao som do Ultraje a Rigor

O futebol além de machista é homofóbico. Mostra disso foram os comentários de alguns atletas e torcedores no episódio do selinho, que o atacante do Corinthians, Emersos Sheik, deu em um amigo. Porém, essa história pretende mudar, pelo menos para o clube que têm a segunda maior torcida do Brasil.

O apresentador Felipeh Campos, corintiano doente, que ficou conhecido nacionalmente em 1999, como o dublador de Pablo, no programa “Qual é a musica”, do SBT. Teve a ideia de criar uma organizada para o público gay, a Gaivotas Fiéis. O objetivo da torcida é unir o público LGBT para irem aos juntos estádios e ocuparem um setor da arquibancada, como fazem tradicionalmente as torcidas organizadas.

Felipe diz ser um torcedor fervoroso, de ir aos estádios e acompanhar os campeonatos. Em entrevista ao jornal O Dia, Felipe declarou que sou amor pelo Corinthians é herança de família e que o futebol é um esporte gay.

“Minha família é corintiana roxa. Roxa não, Rosa! Eu amo o Corinthians. Gosto de assistir aos homens correndo. O estádio é uma grande manifestação gay. São milhares de homens vendo outros 22 correr. Eles se animam, se abraçam, só falta se beijarem na boca”.

Campos diz que já entrou em contato com o clube, que, segundo ele, abraçou a ideia, além de ter marcado uma reunião com a Gaviões da Fiel, principal torcida organiza do clube.

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"A comemoração de um gol é gay", diz Felipeh

Nesta quinta-feira, dia 17, o Agora é Tarde recebe o Felipeh Campos. Conhecido por fazer dublagens no programa "Qual é a Música" do Silvio Santos, agora ele está promovendo uma torcida gay organizada para o Corinthians.

Antes de participar da atração, quem interpretava as músicas se chamava Pablo, e Felipeh não gosta quando se referem a ele desse jeito. "Verdade, eu odeio", confirma quando Danilo Gentili toca no assunto.

Sobre o plano da torcida gay, o jornalista explica que além de idolatrar o esporte também quis quebrar a falsa ideia de que homosexuais não gostam. "Tudo começou porque eu sou fanático por futebol", conta. "Essa coisa de que gay não curte futebol não existe".

Será a primeira torcida gay organizada, e ele já mandou o projeto para o time e quer muito o apoio deles. Vai se chamar "Gaivotas Fiéis". Questionado sobre sofrer homofobia, o convidado responde: "Quando tem gol, a comemoração entre os homens da torcida é gay. Eles se abraçam, se beijam, se roçam e depois querem ir no vestiário. Não podem ser homofóbicos ou acharem ruim".

Com esse projeto, Felipeh tem a intenção de revelar os gays. Ele acredita que cada um sabe o que gosta e ser homossexual não impede de uma pessoa ter outro tipo de relação. "Eu fui um homem gay em uma relação hetero", revela. Também pontua que o formato que a parada gay tomou não é legal por ter virado uma micareta. "Não leve a sério", aconselha.

Roger estava caracterizado como Qual é a Música

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Felipeh se empolga ao som do Ultraje a Rigor

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Fonte: Compilação Raul Castro - Correio e Blog Agora é Tarde

Foto: Reprodução Correio e Marina Caminada/Band