Postado por - Heitor Montes

Aroldo Moreira reitera meta de título nacional na base do Bahia: Busco desde que entrei

Bicampeão brasileiro no futebol profissional, o Bahia busca repetir o feito nas suas categorias de base

O objetivo é claro nas palavras do técnico Aroldo Moreira, da equipe sub-20, que faz parte do clube desde o ano de 2013 e conquistou o Campeonato Baiano da categoria de forma invicta neste ano. Aroldo declarou:

"Desde que entrei aqui busco isso, já que estamos vencendo os regionais. Batemos na trave duas vezes. É um campeonato nacional e jogamos contra grandes forças. Estamos satisfeitos, mas busco coisas maiores", declarou. Nesta terça-feira (11), o Esquadrãozinho segue a disputa na Copa do Brasil da categoria, diante do Fluminense, equipe que sempre mostrou força com os jovens. Apesar da dificuldade da partida, o ex-jogador tricolor mostrou confiança em seus jogadores e disse estar satisfeito com o ano de 2016 de seu time. Além disso, Aroldo falou ao Bahia Notícias sobre demais atletas revelados na base tricolor, entre eles o meia Rômulo, que passou por problemas no seu empréstimo ao Bragantino. "É um jogador que estreou bem no profissional contra Coritiba, Corinthians. Não é um jogador comum. Existem coisas por trás da administração de carreiras, mas não sei o que aconteceu. É um jogador que dá assistência, finaliza bem. Eu acredito na sua recuperação

Logo mais, a sua equipe continua a disputa na Copa do Brasil sub-20 contra o Fluminense. O que esperar deste confronto?
Esperamos um jogo difícil e equilibrado. O Fluminense tem uma estrutura boa, mas nossa equipe vem fazendo boas partidas contra os grandes do Brasil. Temos feito bons campeonatos e nós sempre jogamos de igual para igual. É a mentalidade de buscar o resultado. Entendemos que é um campeonato importante.

O Bahia ainda não conquistou um título nacional nas categorias de base. Acredita que pode ser neste ano?
Não é fácil ganhar, mas estamos buscando. Desde que entrei no Bahia busco isso, já que estamos vencendo os regionais. Batemos na trave duas vezes. É um campeonato nacional e jogamos contra grandes forças. Estamos satisfeitos, mas busco coisas maiores e isso passa por um título nacional e nós queremos. Quem sabe eu vença o primeiro.

Como você avalia a equipe na temporada até aqui?
Nós fizemos duas competições, tem sido um ano atípico. Agora tem a Copa do Nordeste e o Campeonato Brasileiro. Mas acredito que tivemos um bom desempenho. Ganhamos com autoridade o Baiano e tivemos um grupo duro no Campeonato Brasileiro. Ficamos em segundo, junto com o Coritiba. De todas as formas, o nosso trabalho é de formação. Jogadores como Paulista e Pará geraram dinheiro para o clube. Temos Everson, Rômulo e outros jogadores que vão estar prontos para jogar no Bahia.

O meia Rômulo foi treinado por você e passou por uma situação difícil recentemente, quando foi emprestado ao Bragantino. Como vê o momento desse jogador?
Vejo com muita tristeza. É um jogador que estreou bem no profissional contra Coritiba, Corinthians. Não é um jogador comum. Existem coisas por trás da administração de carreiras, mas não sei o que aconteceu. É um jogador que dá assistência, finaliza bem. Eu acredito na sua recuperação. Tem jogadores que acontece essa oscilação e depois se consolidam. É preciso ter calma, pois é um patrimônio do clube. Ele é especial.

Você tem em seu elenco o zagueiro Everson, que hoje está da seleção sub-20. O que falar sobre esse atleta?
Esse atleta jogava no sub-17 do Bahia e na Copa Rio foi titular. É ambidestro, veloz e bom pelo alto. Ele precisa ganhar um pouco mais de massa, mas tem muito futuro. Colocamos ele como titular do sub-20, tem apenas 19 anos. Fiquei muito contente. É o quinto jogador que passa pela minha mão que foi para a seleção. Mostra que estamos fazendo um trabalho sólido. Ele veio da periferia, soteropolitano. Isso mostra que temos bons jogadores e devemos oportunizar.

No time profissional, menos atletas revelados na base estão sendo relacionados. Na sua opinião, o que houve?
O Bahia no ano passado colocou muitos jogadores no profissional. Como somos imediatistas e existe a preocupação em subir, alguns não estão sendo relacionados. A falta de sucesso no ano passado também contribui. Formamos jogadores, mas temos que entender que o time não conta apenas com onze. Se você pegar o elenco, temos Jean, Éder, Yuri, Juninho, que esteve no banco ontem. Em uma forma geral, o elenco contempla jogadores da base e eles vão jogar. Não tenha dúvida que Jean, por exemplo, será goleiro do Bahia. Todos terão a sua oportunidade.

Como tem visto o profissional do Bahia nessa reta final da Série B? Confiante em relação ao acesso?
Eu já trabalhei na equipe profissional cinco vezes. Acredito, estou confiante. Vejo um elenco bacana, com jogadores experientes. Precisamos conquistar resultados expressivos nessa reta final. Acho que Guto achou o time. Somos os melhores mandantes, mas precisamos ajustar fora de casa. Ganharemos do Brasil e ninguém vai nos tirar do G-4. Estamos unidos e confiantes no acesso.

Pensa em um dia voltar ao comando técnico do profissional?
É um sonho. Isso passa por um processo. Assim como o atleta, o treinador tem esse tipo de transição. Acho que o ideal seria começar sendo auxiliar. Estou me reciclando, fazendo cursos. Espero contar com a ajuda do Bahia para evoluir. Preciso de tempo para trabalhar. Não posso assumir e trabalhar em um dia, como foi da última vez. Meu trabalho bom é no campo. Penso que o ideal era chegar no Campeonato Baiano, na Copa do Nordeste, com tempo. De qualquer forma, estou contente. As coisas melhoraram muito nesta gestão. Mas busco coisas grandes na carreira e espero que aconteça.

Fonte: Bahia Notícias