Postado por - Newton Duarte

As histórias da escolha da numeração fixa

Histórias curiosas explicam escolha da numeração fixa no Bahia

Jogadores explicaram o motivo de escolherem números das camisas para a temporada de 2013

O Bahia voltou a adotar a numeração fixa para a temporada de 2013. Como o clube já havia feito isso em 2011, o torcedor não estranhou. O que os tricolores não sabem é que por trás de cada escolha, existe uma história diferente.

Em alguns casos, as histórias são mais estranhas do que a numeração que foge ao padrão convencional. Este é o caso do atacante Fernandão, que desfila pelas quatro linhas com o número 20 estampado nas costas. A escolha do número é um mistério até para o próprio jogador. "Não sei o motivo. Não fui eu quem escolheu a 20, foi o Anderson! (risos)".

Quem também pensou em jogar com outro número de camisa, mas acabou aceitando a sugestão do diretor de futebol do clube foi o zagueiro Titi. "Na verdade eu gosto de jogar com a 22, mas o número 3 é um numero que inspira, que está presente na história do Bahia. No meu caso, foi uma opção que o Anderson me passou e eu gostei do número, da ideia de usar a 3", lembrou.

Uma das histórias mais curiosas entre os atletas é a do jogador Rafael Miranda. O volante, que sempre gostou de ter o 5 estampado no uniforme, não pôde escolher a numeração que queria e, para amenizar a situação, colocou o número duas vezes na camiseta. "Foi uma escolha minha. Na verdade, eu gosto sempre de jogar com a número 5. Quando me perguntaram que número eu queria, não me deram a opção da 5, então eu escolhi a 55, porque é duas vezes o número que eu queria", explicou sem saber que a numeração desejada estava disponível.

Ao descobrir que ninguém estava inscrito com a 5, o atleta garantiu que tentará mudar de camisa, caso não gere muitos transtornos para o clube.

Se por um lado alguns atletas escolhem numeração por tradição, superstição ou gosto pessoal, o lateral-esquerdo Raul pouco se importa com isso. Para ele, qualquer número está bom. "Na verdade, o meu número surgiu mais ou menos por ordem de chegada. Eu atuaria com a 6, mas como o  Jussandro chegou antes de mim, eu usei a de lateral reserva mesmo, mas isso não faz tanta diferença para mim, o importante é estar ajudando aqui", analisou em conversa com o CORREIO.

Números mudarão na Sul-Americana

Quando o Bahia atuar pela Copa Sul-Americana, as numerações fixas deverão sofrer algumas alterações. O regulamento da competição prevê que, ao todo, 25 atletas de cada clube sejam inscritos e atuem com o número de inscrição nas camisetas. Neste caso, alguns jogadores precisarão alterar a estampa dos uniformes. São os casos de Hélder, Rafael Miranda, Wallyson e William Barbio, por exemplo, que atuam com os números 30, 55, 37 e 38, respectivamente.

O técnico Cristóvão Borges ainda não revelou quais serão os atletas inscritos na competição, mas, caso disputem a Sul-Americana, os seguintes atletas precisaram alterar seus números nas camisas: Demerson (29), Diego (26), Fabrício Lusa (32), Hélder (30), Rafael Miranda (55) e Anderson Mello (28). A lista completa de inscritos deverá ser divulgada no site da Conmebol até esta quarta (20).

O Bahia estreia na Copa Sul-Americana às 21h50 desta quinta-feira (22), diante da Portuguesa. O primeiro confronto será no estádio do Canindé, em São Paulo.


Fonte: Fernanda Varela – Correio*

FotoS: Felipe Oliveira - ECB