No primeiro jogo do Campeonato Brasileiro após a Copa do Mundo, o Tricolor não teve muito trabalho para vencer o Bahia por 2 a 0, com gols de Rogério Ceni e de Alan Kardec, que disputou sua primeira partida oficial pelo clube (ele havia disputado amistoso contra o Orlando City, nos Estados Unidos, em junho). A vitória paulista poderia ser ainda mais tranquila, já que Rodrigo Caio teve um gol mal anulado pela arbitragem.
Com o triunfo, o Tricolor paulista chegou a 19 pontos, empatado com o Cruzeiro, que tem uma vitória a mais e ainda joga nesta quinta-feira, contra o Vitória, no Mineirão. Já o Bahia, à porta da zona de rebaixamento, segue com oito pontos, na 16ª posição. A equipe baiana não vence há sete partidas - são cinco derrotas consecutivas.
Na próxima rodada, os dois times jogam no sábado, às 18h30. No Morumbi, o São Paulo recebe a Chapecoense. Já o Bahia visita o Alético-MG, no Independência.
Fora de casa? São Paulo comanda e marca dois gols na Fonte Nova
Nem parecia que o São Paulo jogava fora de casa, que Alan Kardec fazia a sua estreia oficial, que Paulo Henrique Ganso é um jogador que perdeu a Copa do Mundo por viver má fase. Entrosado e fulminante, o Tricolor paulista comandou as ações nos 45 minutos iniciais e matou a partida com dois gols: um de Rogério Ceni, aos 12, convertendo pênalti cometido por Titi em Ademilson; e outro de Kardec, aos 19, após linda jogada coletiva da equipe - que incluiu passe genial de Ganso. Com um quarteto ofensivo afiado, o time de Muricy Ramalho dominou as ações e só levou susto em cobrança de falta de Léo Gago. Rhayner, com liberdade, puxou alguns contra-ataques, mas o Bahia teve muita dificuldade para se organizar em campo.
Gols anulados pela arbitragem e chance desperdiçada pelo Bahia
Com a receita da vitória nas mãos, o São Paulo voltou do intervalo jogando igual: com marcação sob pressão no campo de ataque e atacando pelas laterais. Um terceiro gol, então, era questão de tempo. Aos 17 minutos, Osvaldo explodiu a bola na trave e, no rebote, Rodrigo Caio estufou a rede para fazê-lo. De maneira equivocada, alegando impedimento, a arbitragem anulou o tento. Minutos depois, Léo Gago também teria o seu gol de cabeça invalidado, mas de forma correta - estava impedido. Rahyner, após passe de Barbio, até poderia ter diminuído o placar, mas Ceni pegou. A vitória ficou mesmo com quem merecia.
Rogério Ceni comemora o primeiro gol do São Paulo contra o Bahia (Foto: Vaner Casaes / Agência Estado)
"Temos que fazer grandes jogos assim como foi na Copa do Mundo". A frase de Paulo Henrique Ganso durante a semana resumiu bem o objetivo do São Paulo para a sequência do Campeonato Brasileiro. E, pelo menos na volta, o time teve momentos de brilho.
Jogando de maneira eficiente, a equipe paulista venceu o Bahia nesta quarta-feira por 2 a 0, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 10ª rodada da Série A. Rogério Ceni, de pênalti, e Alan Kardec, após bela jogada coletiva, marcaram os gols.
O triunfo faz o São Paulo dormir na vice-liderança da competição, com 19 pontos. O líder Cruzeiro tem o mesmo número de pontos, mas um melhor saldo de gols (8 a 6) e joga nesta quinta-feira contra o Vitória, no Mineirão. O Bahia, por outro lado, é o 16º, com oito pontos.
O São Paulo foi escalado conforme o esperado, com Alan Kardec como centroavante e Ademilson na direita. O Bahia, por outro lado, apostou em um esquema com três volantes de origem - Léo Gago, Pittoni e Fahel - e um trio na frente, com os velozes Maxi Biancucchi e Rhayner, além de Henrique.
Os primeiros 15 minutos de partida mostraram bem a diferença de propostas para a partida. O Bahia entregou a posse de bola para o São Paulo - que chegou a ter 76% no fundamento no começo da partida - e apostou nos contra-ataques. Melhor para os visitantes.
Aos 13 minutos, Ademilson invadiu a área e foi derrubado por Titi. Pênalti. Rogério Ceni foi para a cobrança e chutou firme no canto direito do goleiro Douglas Pires para abrir o placar e marcar pela 118ª na sua carreira, a 59ª da marca de cal.
Seis minutos depois, o time ampliou. Ademilson recebeu na ponta direita e passou para a entrada da área. Souza tabelou com Ganso - que deu um belo toque de calcanhar - e cruzou rasteiro para o meio da área. Alan Kardec, livre, só completou para marcar pela primeira vez logo em sua estreia pelo clube.
Com boa vantagem, o São Paulo diminuiu o ritmo, mas pouco sofreu. O Bahia conseguiu chegar com mais perigo em uma jogada, em que Henrique recebeu por trás da zaga - Rodrigo Caio dava condição - e chutou cruzado para defesa segura de Ceni.
No segundo tempo, o técnico Marquinhos Santos desfez o esquema com três volantes e colocou William Barbio e Emanoel Biancucchi nos lugares de Maxi e Pittoni. A equipe demorou a se encontrar, mas conseguiu levar perigo em saídas rápidas e um contra-ataque. A melhor oportunidade foi aos 20 minutos, quando William Barbio deu ótimo passe para Rhayner. O atacante, porém, errou o chute, com Rogério fazendo uma defesa estranha com o pé.
O time paulista passou mais apertos do que na primeira etapa, mas nem por isso deixou de levar perigo: a equipe de Muricy teve um gol de Rodrgio Caio mal anulado aos 18 minutos da etapa final.
No próximo sábado, o São Paulo enfrenta a Chapecoense no Morumbi, às 18h30. O Bahia, no mesmo dia e horário, visita o Atlético-MG no estádio Independência.
FICHA TÉCNICA:
BAHIA 0 X 2 SÃO PAULO
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 16 de julho de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Luis Diego Nascimento Lopes e Heronildo Sebastião Freitas da Silva (ambos do PA)
Cartões amarelos: Fahel, Titi, Léo Gago, Guilherme Santos (Bahia). Rodrigo Caio, Álvaro Pereira, Osvaldo, Antônio Carlos (São Paulo)
Gols: SÃO PAULO: Rogério Ceni, aos 13, e Alan Kardec, aos 20 minutos do primeiro tempo
BAHIA: Douglas Pires; Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Pittoni (Emanuel Biancucchi), Léo Gago e Rhayner; Maxi Biancucchi (William Barbio) e Henrique (Jeam)
Técnico: Marquinhos Santos
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Álvaro Pereira; Souza, Maicon (Denilson) e Paulo Henrique Ganso; Ademílson, Osvaldo (Boschillia) e Alan Kardec (Alexandre Pato)
Técnico: Muricy Ramalho
