Bahia 2 x 0 Paysandu :: Raio-X: O Jogo; Gols; Ficha Técnica; Notas; Scout e a Programação

Bahia vence o Paysandu, mas Papão fica com a vaga para oitavas de final

Kieza e Souza balançam as redes pelo Tricolor, em partida que marcou o retorno de Ávine. Paysandu aguarda sorteio da CBF para saber adversário da próxima fase

Com a tranquilidade de quem encaminhou a classificação no jogo de ida, o Paysandu apenas fez o que lhe era de direito: colocou o regulamento debaixo do braço, defendeu-se com eficiência e avançou às oitavas de final da Copa do Brasil. O triunfo do Bahia pro 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no estádio de Pituaçu, em Salvador, com gols de Souza e Kieza, não foi suficiente para tirar a vaga do Papão, que venceu por 3 a 0 o duelo de ida.

O Paysandu ainda não conhece o próximo adversário na Copa do Brasil. A CBF fará um sorteio para definir os confrontos das oitavas de final.

Bahia e Paysandu voltam a campo no fim de semana, no mesmo dia e horário, pela 14ª rodada da Série B. Sábado, às 16h30 (horário de Brasília), os baianos recebem o Botafogo, na Arena Fonte Nova, enquanto a equipe paraense vai até o estádio Rei Pelé, onde encara o CRB.

O jogo

O Bahia começou a partida precisando marcar ao menos três gols para avançar de fase, mas não conseguiu impor um ritmo forte desde o início do jogo, como está acostumado, muito em função da ótima marcação do adversário. Com o meio de campo congestionado, o Paysandu obrigava os donos da casa a apostar na ligação direta e nas jogadas pelo lado do campo, só que lá dentro da área, pelo alto, a dupla de zaga ganhava quase todas. A grande chance do Tricolor saiu da bola parada. Sob olhares incrédulos na arquibancada de Pituaçu, Ávine cobrou falta com extrema categoria e mandou no travessão. Se ia bem na defesa, o Papão abdicava do ataque. Apesar de brigador, Souza, sozinho, era presa fácil para os defensores do Bahia. No fim do primeiro tempo, Kieza ainda completou com perigo escanteio cobrado por Tiago Real.

O panorama da partida não se alterou na etapa final. Sem a criatividade necessária para furar o bloqueio defensivo do adversário, o Bahia continuou insistindo nas bolas aéreas e nas jogadas pelos lados do campo, sem que nenhuma das duas surtissem efeitos. O Paysandu, à espera de um contra-ataque para definir de vez o duelo, não tinha competência para assustar a meta do goleiro Douglas Pires. O Tricolor só conseguiu balançar as redes na parte final do jogo. Primeiro com Souza, que aos 31 minutos converteu pênalti cometido pelo zagueiro Thiago Martins, que tocou com a mão na bola dentro da área. Dez minutos depois, Kieza aproveitou um lançamento, driblou o goleiro Emerson e mandou para o fundo das redes. Motivo de comemoração nas arquibancadas, mas pouco para assegurar a vaga, que ficou no colo do Papão.

Notas

Avaliação dos Atletas, Técnico e Arbitragem; Equipe TB.com

Douglas Pires –Foi um espectador. Não precisou fazer esforço. Por isso, Nota 5

Tony –A limitação técnica assusta. Nota 3

Souza – Entrou no lugar de Tony para fazer o ‘abafa’. Fez um golaço. Ah, foi de pênalti. Não mudou o cenário. Nota 5

Robson –O novo Xerife da zaga. Teve um jogo tranquilo. O Pysandu não queria jogar. Nota 6

Jailton –Apesar de não ter cometido qualquer falha, em dois momentos chegou meio ‘destabanado’ nas jogadas. Poderia falhar ou conceder uma falta perigosa. Nota 6

Ávine –Fora a questão física, nem parecia ter ficado fora de jogo por 3 anos. Independente da atuação seria escolhido o melhor em campo, até pelo simbolismo de sua luta. Contudo, foi muito bem. Nota 8

Wilson Pittoni –Poderia ter aparecido mais para o jogo. Tinha espaço. Cumpriu bem a função. Nota 6

Yuri –Teve pouco trabalho. Executou bem sua função. Foi substituido por questões “táticas”. Nota 6

João Paulo –Entrou muito bem. Se soltou. Foi para o abafa. Correria terrível. Deu muito trabalho ao adversário. Quase fez um golaço. Nota 6

Tiago Real –Voltou a ser o Tiago Real de sempre. Corre para um lado, corre para o outro, recebe a bola... Para, pensa, para, pensa... Quando não dá um passe para trás, perde a bola e fica olhando o desenrolar da jogada. Parece que nasceu no Acre e que, por isso, devido ao fuso horário, seu raciocínio sobre as jogadas só ocorrem com 1 hora de atraso. Não é meia. Nunca é substituido. Nenhum time da Turquia quis contratá-lo. Nem da China. Nem da Arabia Saudita. Vai continuar titular. Sérgio Soares insiste, mesmo comprometendo toda a estrutura do time. Nota 3

Maxi Biancuchi –Fez uma partida pouco inspirada. Participou pouco e se permitiu ser marcado. Difícil saber se por questões táticas. Aconteceu a mesma coisa nos dois jogos anteriores. Nota 5.

Léo Gamalho – Mal pegou na bola. Quando o fez, dominou de canela. Teve pouco tempo. Centroavante no perfil dele, no Bahia, está é f*...  ZZZzzzZZZzzz S/ Nota

Kieza – Nitidamente sem ritmo, se permitiu ser marcado com facilidade durante boa parte do jogo. Fez um belo gol ao seu estilo. Nota 6 

Alexandro –Era óbvio que não poderia se esperar muito. O jogador está sem ritmo. Sua escalação foi temerária e inexplicável

Sérgio Soares –O time não tem padrão de jogo, nem jogadas ensaiadas. O esquema tático é confuso, torna o time estático e suas escolhas prejudicam a inexistente criação. Inexplicável e insistentemente, mantém jogadores em campo que nitidamente não estão rendendo. Substitui errado, fora de hora e mal. Mesmo fora do banco, sua função ocorre durante a semana: Nota 2

Arbitragem:Discretos, não influiram no resultado da partida, nem tiveram os costumeiros erros que vem prejudicando o Bahia jogo-após-jogo. Nota 6

O melhor:Ávine.Mesmo com 3 anos sem participar de uma partida e a consequente falta de ritmo, foi melhor que todos os jogadores que passaram pela posição em 2015. Seu retorno foi emocionante.  

O destaque: João Paulo.Entrou bem na partida e mudou o jogo. Deu mais velocidade ao meio-campo tricolor e quase marcou um golaço.

O pior:Sérgio Soares. Não dá mais para tentar defender ou aguardar. Os erros se repetem e nada é feito para mudar. Apesar de muitos culparem a arbitragem da partida em Belém, é bom lembrar que o Papão ficou grande parte do 2º tempo com 10 homens em campo e quem parecia ter 3 a menos era o Bahia.

Destaque negativo:Alexandro.Pode ter potencial, mas não fez uma boa estreia. Sem ritmo de jogo, vacilou em alguns lances e perdeu o que poderiam ser boas oportunidades.

Para lembrar:

Um aviso: Apenas segurar a bola não ganha jogo.

Fazia tempo...Ávine voltou a jogar uma partida oficial depois de quase três anos. O lateral, que sofreu bastante com lesões, não entrava em campo desde o duelo contra a Portuguesa, em agosto de 2012, realizado no mesmo estádio de Pituaçu.

‘Nova’ Casa 'velha'. O jogo aconteceu em Pituaçu porque a Arena Fonte Nova estava reservada para uma convenção de Supermercados.

SCOUT

A atuação dos atletas em números

[**SCOUT**]

Programação

Tricolor volta as atenções para a Série B

Após mais uma partida pela Copa do Brasil, o Bahia agora volta as atenções para a disputa da Série B. No próximo sábado (25), o Tricolor tem confronto importante contra o Botafogo, às 16h30, na Fonte Nova.

Confira a programação semanal

Quinta-feira (23) –15h30: Treino, Fazendão;

Sexta-feira (24) –08h30: Treino, Fonte Nova;

Sábado (25) –16h30: Jogo contra o Botafogo, Fonte Nova;

Domingo (26) –08h30: Treino, Fazendão.