O que sobrou de carisma, faltou de competência ao Bahia em 2014
Rebaixado junto com o Vitória, o Tricolor baiano atraiu os holofotes ao vestir atletas da Alemanha durante a Copa.
Depois de bater na trave do rebaixamento em 2013, o Bahia acabou não conseguindo evitar o pior na temporada de 2014.
Campeão das ações de marketing durante a Copa do Mundo – não raro, atletas da Alemanha, concentrados em Santa Cruz de Cabrália, apareciam vestidos com a camisa do clube -, o clube pecou ao não oferecer um planejamento minimamente competitivo. Resultado: nove vitória em 38 jogos, a 18ª campanha da temporada.
Com um elenco fraco e sem grandes referências, o Bahia só durou em boa posição até a quarta rodada, quando ficou no G4. Quatro jornadas depois, o time treinado por Marquinhos Santos já amargava a 15ª colocação, mostrando que a briga não seria por nenhuma vaga, e sim pela sobrevivência. Nomes como o goleiro Marcelo Lomba e o zagueiro Lucas Fonseca, além do irregular atacante Kieza foram os poucos destaques do plantel em todo o Brasileirão.
Depois de uma série de sete jogos sem vencer, com derrotas consecutivas para Fluminense, Santos, Chapecoense, Sport e São Paulo, Marquinhos acabou perdendo o emprego, na 12ª rodada, diante do Internacional.
Gilson Kleina veio para o seu lugar, e o panorama pouco mudou para a torcida, que já se preparava para o pior.
A chegada de Charles Fabian, como interino, não resolveu o problema, e o Bahia acabou rebaixado ao lado do seu maior rival, somando apenas 37 pontos, três a menos do que o Palmeiras, primeiro fora do Z4.
