Neste domingo (15), o Bahia estreia no Campeonato Brasileiro enfrentando o Internacional, em Porto Alegre. Após um início ruim na temporada, o treinador Guto Ferreira precisou fazer mudanças, a equipe respondeu bem e conquistou o Campeonato Baiano.
O Brasileirão é um torneio muito mais difícil e o Bahia precisa mostrar que aprendeu com as lições do estadual para fazer uma boa Série A.
Mudança tática
Guto Ferreira iniciou a temporada tentando utilizar o esquema 4-1-4-1, com Gregore sendo o único volante de ofício, e Vinícius e Zé Rafael atuando como meias centrais. Porém, o esquema não deu certo e o treinador precisou voltar ao 4-2-3-1, formação que deu o título da Copa do Nordeste de 2017 ao Tricolor. Desta forma, Gregore tem a companhia de Elton como volante, e Zé Rafael voltou a jogar aberto pela direita.
Edigar Junio como homem de referência
Originalmente Edigar Junio é um atacante de beirada e foi assim que ele começou a jogar no Bahia. Porém, ele começou a render muito mais a partir do momento em que jogou centralizado. Como homem de referência do ataque, o atacante foi decisivo no título da Copa do Nordeste e na reta final do último Campeonato Brasileiro.
Porém, no início da temporada, Guto Ferreira resolveu voltar a utilizá-lo pelos lados do ataque e colocar Kayke como centroavante. O Tricolor não rendeu nesta forma e, a partir do momento, em que Edigar Junio voltou a jogar centralizado, o Tricolor voltou a melhorar na temporada.
Aposta em jovens da base
Dois jovens jogadores se destacaram no início da temporada tricolor: o meia Marco Antônio, de 20 anos, e o atacante Júnior Brumado, de 18. O primeiro garantiu vaga na reta final do Campeonato Baiano e foi bem, sendo um dos principais destaques do primeiro jogo da final contra o Vitória. Já o segundo conseguiu criar boas chances nas partidas que entrou e até marcou um golaço contra o Juazeirense.
Os dois jovens jogadores mostram que o Tricolor pode muito bem recorrer à sua divisão de base.