Bahia atribui quase rebaixamento a briga com a CBF
O Bahia está praticamente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Do presidente Fernando Schmidt ao técnico Charles Fabian, há no clube a convicção de que o Bahia foi deliberadamente prejudicado pela CBF.
Segundo essa tese, a perseguição se deu como retaliação pelas seguidas críticas de Schmidt ao dirigentes da CBF. Em julho, depois da derrota da seleção por 7 a 1 para a Alemanha, o presidente do Bahia pediu a renúncia de José Maria Marin e Marco Polo Nero. A suposta revanche teria vindo na forma de arbitragens prejudiciais ao Bahia.
Em setembro, Schmidt deu uma entrevista ao GloboEsporte.com na qual afirmou sofrer "perseguição e boicote" da CBF. Nesta semana, repetiu esse discurso das portas para dentro do clube.
No sábado, após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, o técnico Charles Fabian também reclamou. Para não escapar da degola, o Bahia precisa vencer seus dois últimos jogos (Grêmio, em casa, e Coritiba, fora), e torcer por tropeços de Vitória e Palmeiras.
