Com portões fechados, Pituaçu recebe Bahia e Mogi Mirim pela Série B
Buscando apagar a imagem negativa deixada na estreia da Série B do Brasileirão, Bahia e Mogi Mirim se enfrentam nesta sexta-feira, às 19h30 (de Brasília), abrindo a segunda rodada da competição. Palco do confronto, o Estádio de Pituaçu terá os portões fechados.
Na primeira rodada, o Tricolor ficou apenas no empate em 1 a 1 com o América-MG, no Independência. Já o Mogi Mirim perdeu para o Criciúma por 2 a 1, em pleno Romildo Ferreira. Os resultados deixaram as duas equipes em 10º e 12º lugar, respectivamente.
O Bahia corre para tentar regularizar no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF o registro de seus três reforços mais recentes: o meia Eduardo e os laterais Adriano e Marlon. Opção para o lado esquerdo, o último citado é o principal motivo da pressa do Bahia, que vê a função como um dos problemas do time desde o início da temporada – Bruno Paulista, Carlos, Patric e Raul já atuaram na posição.
“Com certeza estou pronto. Acredito que a única coisa que falta é a liberação do meu nome no BID para que eu possa atuar, mas estou bem psicológica e fisicamente”, declarou o recém-chegado, que não vê problemas na determinação que obriga o Tricolor a atuar sem torcida.
“No ano passado, o Vasco também estreou na Série B com os portões fechados, e acabei fazendo dois gols. Espero que eu consiga fazer aqui o que fiz lá, para que possa dar alegrias ao nosso torcedor logo de cara”, completou. Tal como a partida de sexta, o treino desta tarde, em Pituaçu, também terá portões fechados. Trata-se da primeira estratégia de Sérgio Soares para o duelo, com a qual o técnico demonstra cautela.
Em casa, mas sem torcida, o Bahia tenta obter a primeira vitória da competição - Divulgação/E. C. Bahia
Do lado do Mogi Mirim, até mesmo os problemas são resolvidos em família. Lesionado pela primeira vez na carreira, o jovem Romildo Neto, sobrinho de Rivaldo, ficará afastado dos gramados por um mês. A contusão pode acelerar a integração de outro parente do pentacampeão mundial: seu filho, Rivaldo Júnior.
Para o alívio do técnico Edinho – que, por sua vez, é filho do Rei Pelé –, entretanto, os meias Élvis, Everton Heleno e Geovane devem ser liberados pelo departamento médico. O treinador tem buscado privacidade nos últimos trabalhos, fechando as atividades do Sapo. Na quarta–feira, o grupo participou de um coletivo; nesta quinta, pela manhã, foi a vez do treino técnico.
Privacidade é a palavra da vez no Mogi Mirim, agora comandado por Edinho, filho de Pelé - Divulgação
Bahia x Mogi Mirim
Campeonato Brasileiro 2015 – Série B
Local: Salvador (BA)
Estádio: Metropolitano de Pituaçu
Data: 15 de maio de 2015 (sexta-feira)
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Rogerio Lima da Rocha (SE)
Assistentes adicional 1: Daniel Vidal Pimentel (SE)
Assistentes adicional 2: Rodrigo Guimarães Pereira (SE)
Ausentes: Bahia: Kieza, Jean, Railan, Tchô e Lenine; Mogi Migim: Everton Heleno e Romildo Neto
Bahia: Omar (Douglas Pires); Tony, Robson, Titi e Bruno Paulista; Pittoni, Tiago Real, Souza; Maxi Biancucchi, Zé Roberto e Léo Gamalho
Técnico: Sérgio Soares
Mogi Mirim: Daniel; Edson Ratinho, Fábio Sanches, Wagner e Leonardo; Magal, Léo Bartholo, Élvis e Vitinho; Geovane e Júnior Juazeiro
Técnico: Edinho