Bahia reduz receita mínima, mas aumenta participação na Fonte Nova
Clube acerta acordo com estádio baiano dois dias após anúncio público de rompimento
Há dois dias, o presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, convocou uma coletiva de imprensa para anunciar que o clube não mandaria mais jogos na Fonte Nova. Agora, após toda repercussão de sua decisão, o clube assinou um novo contrato com a administradora do estádio. E, no novo acordo, o Bahia se torna uma espécie de sócio do empreendimento.
A principal inquietação do Bahia era a suposta falta de valorização da gestora da Fonte Nova com o clube. Antes, no contrato assinado em 2012, a agremiação baiana recebia porcentagens da bilheteria, com garantia mínima de R$ 9 milhões.
Agora, um novo contrato de três anos foi assinado. A garantia mínima ficou menor, de R$ 6 milhões, mas o clube tem direito a uma porcentagem maior na bilheteria, além de participar de outras propriedades comerciais do estádio.
Com o novo contrato, o Bahia recebe por camarotes, assentos premium, catering e até mesmo naming right, que já está vigente. Desde 2013, a Itaipava dá nome à Arena de Salvador, em um acordo de R$ 100 milhões.
Na mesma ideia de tornar o Bahia mais dono do estádio, o clube terá direito a alguns espaços dentro da arena. Haverá dois camarotes para o time, além de um auditório para reunião do conselho, central de atendimento ao sócio-torcedor e sede administrativa. Por fim, haverá uma loja do Bahia de 400 m².
O Bahia também passa a ter voz em decisões referente à administração do estádio e seus eventos. Isso inclui a precificação de ingressos e a logística para a distribuição desses tíquetes.
(Grifos TB.com)