Bahia se livra da "Arena" Fonte Nova com suas taxas e dá bela resposta aos consórcios
Pronunciamento do Presidente Marcelo Sant'Anafrom UniaoTricolorBahiaon Vimeo.
O Bahia tomou uma decisão corajosa. Não mais jogará na Fonte Nova. Os custos da "arena" erguida para a Copa do Mundo são, claro, altíssimos. E a relação do torcedor tricolor com o novo estádio jamais se aproximou daquela que foi construída ao longo de décadas jogando na Fonte Nova original.
O estádio do Pituaçu voltará a receber as pelejas do Bahia, cansado de custos que caracterizam esses estádios de luxo administrador por consórcios com olhos esbugalhados pelos lucros que, nas tais "arenas", só podem ser alcançados com o torcedor. E quem tem torcedor é o clube, é o Bahia.
Assim, o time de maior torcida na "Boa Terra" se livra, por exemplo, de borderôs como o da partida frente ao Galícia, dia 22 de março. Dos R$ 169.661,50 arrecadados, foram para os cofres do Bahia R$ 5.017,27, menos de 3%. O documento — clique aquie veja — registra R$ 76.754,99 como "Despesas Operacionais da Arena Fonte Nova", ou seja, mais de 45% do total deixado nas bilheterias.
Parabéns ao Bahia por dar um basta nessa situação. O comunidado sob o título "Esquadrão volta a Pituaço" você lê clicando aqui. E aquilê na matéria de Marcus Alves, no ESPN, sobre a importante decisão do clube de sair das teias armadas com as tais "arenas" padrão Fifa. Obras feitas com sofisticação e preços incompatíveis com o bolso do torcedor e que quase nada deixam para quem o atrai.
Uma resposta a todos os consórcios que, em geral, receberam a "missão" de administrar estádios de futebol construídos ou reformados com dinheiro do contribuinte, dinheiro do torcedor. Se queriam tanto ficar com as "arenas", façam bom proveito agora. Sem o Esporte Clube Bahia e seu povo, sua gente.
Jogadores do Bahia contra o Galícia: quota de R$ 5 mil e adeus à "arena" Fonte Nova – Gazeta Press