Bahia tem maratona de jogos difíceis
Depois de eliminar o Vila Nova de Minas Gerais com o triunfo de 2 a 0 na quarta-feira, em Salvador, o Bahia agora se prepara para enfrentar uma maratona de quatro jogos consecutivos, e difíceis, no prazo de 10 dias: Botafogo do Rio e Vitória, pela Série A do Campeonato Brasileiro, e América Mineiro, em jogos de ida e volta, pela 2ª Fase da Copa do Brasil.
A maratona do Bahia, que começa neste domingo contra o Botafogo do Rio, na Arena Fonte Nova, na realidade, é muito maior que os quatro jogos no espaço de 10 dias. Antes do recesso da Série A para a disputa da Copa do Mundo no Brasil, o Tricolor baiano, entre Copa do Brasil e 1ª Divisão, terá até o dia 1º de junho, 11 jogos entre Brasileiro e Copa do Brasil, e muitas viagens, que vão exigir, e muito, do grupo de jogadores do técnico Marquinhos Santos.
Depois de jogar contra o Botafogo, o time viaja na terça-feira para enfrentar o América Mineiro, quarta-feira, dia sete, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, volta a Salvador para o Ba-Vi de domingo, 11 de maio, Dia das Mães, depois do clássico, na quarta-feira, dia 14 o Tricolor recebe o América no jogo de volta da Copa do Brasil em Salvador, e viaja no sábado para enfrentar o Sport na Arena Pernambuco, domingo, dia 18, pela Série A.
Uma maratona que, além de exigir muito do time, dos jogadores, vai tirar do treinador a opção de trabalho, já que entre jogos e viagens, vai sobrar muito pouco para os treinos de ajuste da equipe. Por isso, cada partida, cada ponto será muito valorizado pelo Bahia antes do recesso da Série A. Na volta, na 2ª quinzena de julho, todos os 20 clubes estarão diferentes, resultado da folga e do trabalho de recondicionamento, chamado de re-pré-temporada.
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Mas nem tudo é só pressão, cobrança. Pelo menos o grupo vai ganhar tempo para a recuperação de lesões graves, como o lateral-direito Diego, que sofreu deslocamento do ombro direito no triunfo de 2 a 0 sobre o Figueirense, e foi operado esta semana. A previsão é de que ele só volte aos treinamentos normais justamente após o Mundial, para os jogos da segunda fase da Série A do campeonato Brasileiro. “Vendo o lance não se percebe a gravidade da lesão, mas só com uma avaliação rápida dá para constatar que houve deslocamento da clavícula. O jogador teve que fazer uma cirurgia, para poder colocá-la no lugar”, explicou o médico Tricolor. Roniery, Galhardo, e Railan vão brigar pela vaga na lateral-direita do Bahia.
Para domingo, Henrique não joga e Roniery é opção no Bahia
Apesar da pouca idade, 23 anos, o atacante Henrique trouxe na bagagem muita experiência para o Bahia, com passagens pela Seleção Brasileira Sub-20, pelo São Paulo, Vitória, Botafogo. O atacante soube aproveitar a oportunidade que teve na estreia contra o Vila Nova, marcando o primeiro gol da partida e caindo nas graças da torcida pela boa participação na classificação do Tricolor para a 2ª Fase da Copa do Brasil.
Mas Henrique fica de fora dos planos do técnico Marquinhos Santos para o jogo deste domingo, contra o Botafogo do Rio, pela Série A do Brasileiro. O jogador foi emprestado pelo clube carioca ao Tricolor, e por questões contratuais, não poderá entrar em campo na partida que será disputada às 16h, na Arena Fonte Nova, válida pela 3ª rodada da competição da CBF.
“Faz parte”, disse Henrique, ressaltando que sua estreia lhe agradou muito, “Isso é fruto de muito trabalho e fui recompensado com o gol. Gostaria de agradecer aos companheiros e ao treinador pela oportunidade”, completou. Sem Henrique, Marquinhos Santos tem a volta de Rhayner, poupado contra o Vila Nova, e provavelmente a estreia de Roniery, o lateral-direito contratado junto ao Paraná, que não pode jogar a Copa do Brasil porque já disputou a competição deste ano pelo clube paranaense.
Fonte: Tribuna da Bahia
