Baiano Dante revela expectativa para jogar pela Seleção em Salvador
Brasil encara a Itália no dia 22 de junho, na Arena Fonte Nova, pela última partida da fase de grupos da Copa das Confederações
Baiano, mas pouco conhecido no Brasil, o zagueiro Dante vai aos poucos ganhando seu espaço e prestígio dentro da Seleção Brasileira. Destaque no Campeonato Alemão e campeão da Liga dos Campeões pelo Bayern de Munique, o defensor não esconde a expectativa de atuar na capital baiana. O Brasil encara a Itália no dia 22 de junho, na Fonte Nova, pela Copa das Confederações.
"Não penso em outra coisa faz tempo! (risos) Verdade. Faz tempo que sei o calendário da Copa das Confederações inteirinho e torço para ter chance de estar em Salvador naquele dia 22 para Brasil x Itália. Minha família quase toda ainda está lá: minha mãe, meus irmãos; meu pai vai vir de Belém. Não tem como não estar pensando nisso", revelou Dante ao site da Fifa.
O soteropolitano aproveitou o papo para fazer propaganda da cidade. Segundo Dante, os companheiros do Bayern de Munique sempre perguntam como é Salvador e querem vir à capital baiana. Dante destacou as praias e o carnaval da cidade.
"Poxa, e tem como não curtir? Com essa temperatura deliciosa, o clima tropical. Isso é uma coisa que, depois que você vai viver num lugar onde faz muito frio, começa a valorizar demais. O pessoal no Bayern pergunta sobre a Bahia e quando eu falo sobre como é o tempo eles ficam loucos. (risos) Eu indicaria a qualquer um conhecer as nossas praias, que são lindas, tranquilas. O circuito Barra-Ondina, do carnaval... Aquilo é bom demais", disse o defensor.
Paixão pelo Bahia - Questionado sobre o clube do coração, Dante fez questão de lembrar o tempo em que ia para Fonte Nova torcer pelo Bahia. Segundo o jogador, o fato de torcer para clube muda a visão dentro de campo e faz criar respeito pelas torcidas dos clubes onde atua.
"De jeito nenhum. Tá de brincadeira? (risos) Todo mundo sabe que eu sou Bahia, apaixonado. Sou torcedor mesmo, de arquibancada. Ia na Fonte Nova toda semana acompanhar meu Bahia. Peguei o Bobô no final de carreira, depois gritei muito o nome do Uéslei, que batia falta para caramba, o Jean, goleirão que agarrou demais para nós... Acho que o jogador que já esteve realmente do outro lado – como torcedor; torcedor apaixonado mesmo – tem um outro modo de enxergar as coisas dentro do campo. Eu, pelo menos, sinto assim. Já gritei e sofri tanto pelo Bahia que respeito demais o torcedor da equipe que defendo. Sei a diferença que isso pode fazer", afirmou o jogador.
Fonte: Editoria Esportes – iBahia.com.
Foto: RTEmagic e PT.FIFA